A árvore-do-viajante (Ravenala madagascariensis) é uma planta exótica, de visual escultural, que chama atenção pela disposição simétrica de suas folhas em forma de leque. Apesar do nome, ela não é uma árvore verdadeira, mas sim uma herbácea gigante, parente próxima das bananeiras. Muito usada em projetos paisagísticos, especialmente em jardins tropicais, a árvore-do-viajante precisa de condições específicas para se desenvolver plenamente. Quando não recebe os cuidados corretos, seu crescimento pode ser lento, irregular ou até interrompido.
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Se você deseja cultivar essa planta de forma saudável e aproveitar sua imponência na decoração do jardim, é essencial evitar os erros mais comuns que comprometem seu desenvolvimento. A seguir, conheça os 4 principais equívocos que atrapalham o crescimento da árvore-do-viajante e saiba como corrigi-los com ações simples e eficazes.
1. Plantar em local com pouco espaço lateral
Um dos erros mais comuns é não considerar o tamanho final da planta. A árvore-do-viajante pode ultrapassar os 6 metros de altura e ter folhas que se estendem por mais de 3 metros de largura. Quando cultivada em espaços apertados, ela sofre com a falta de expansão e sua estrutura fica deformada.
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O plantio deve ser feito em jardins amplos ou canteiros largos, sem obstáculos próximos.
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Evite muros, paredes ou outras plantas grandes muito próximas da base da árvore.
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O ideal é deixar pelo menos 2 a 3 metros livres ao redor da planta.
Ao dar esse espaço, você garante que as folhas se abram livremente e cresçam com simetria — um dos principais atrativos visuais da espécie.
2. Excesso de sombra no local de cultivo
A árvore-do-viajante precisa de sol pleno para crescer com vigor. Em locais com sombra constante ou luz filtrada, ela tende a ficar estagnada, com folhas opacas, crescimento lento e inflorescência ausente.
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Escolha um espaço que receba pelo menos 6 a 8 horas de sol direto por dia.
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Evite cultivar sob árvores grandes, varandas cobertas ou estruturas que bloqueiem a luz.
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Se estiver em vaso, mova a planta para um ambiente mais iluminado conforme ela cresce.
A luminosidade adequada é um dos fatores mais determinantes para a força e a verticalidade da árvore-do-viajante.

3. Regar de forma irregular ou excessiva
Apesar de se adaptar bem ao clima tropical, a árvore-do-viajante não tolera encharcamento. A rega descontrolada, seja por excesso ou por escassez, afeta diretamente o sistema radicular e pode provocar doenças fúngicas.
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O solo deve ser rico em matéria orgânica, mas com boa drenagem.
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Regue 2 a 3 vezes por semana em períodos secos, observando se a terra está levemente úmida.
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Em dias chuvosos, suspenda as regas para evitar acúmulo de água.
Além disso, evite regar diretamente sobre o “leque” de folhas, pois o acúmulo de água ali pode atrair fungos e comprometer a parte estética da planta.
4. Não adubar regularmente o solo
A árvore-do-viajante é uma planta de grande porte e exige nutrientes constantes para se manter saudável. O solo pobre, sem reposição de matéria orgânica ou fertilização periódica, enfraquece o crescimento e compromete a beleza das folhas.
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Aplique composto orgânico ou húmus de minhoca a cada 30 dias durante a primavera e o verão.
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Utilize adubo NPK 10-10-10 ou 4-14-8 de forma alternada para estimular raízes e folhas.
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Revolva o solo levemente a cada dois meses para melhorar a oxigenação e absorção dos nutrientes.
Uma planta bem nutrida é mais resistente a pragas e doenças, além de apresentar coloração mais intensa e crescimento constante.
A árvore-do-viajante é uma planta imponente, ideal para quem deseja criar um jardim tropical com personalidade. No entanto, seu desenvolvimento pleno depende de cuidados básicos, mas importantes: espaço suficiente, sol direto, regas equilibradas e solo fértil. Evitar esses quatro erros garante que sua planta cresça forte, simétrica e com aquele visual exuberante que impressiona qualquer visitante.
Com atenção aos detalhes e um cultivo consciente, é possível transformar a árvore-do-viajante na protagonista do seu espaço verde.





















