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5 dicas para organizar os armários da cozinha

Na cozinha, uma disposição inteligente dos utensílios e ingredientes não só facilita a execução das tarefas diárias, economizando tempo e esforço, mas também contribui para um espaço visualmente agradável e convidativo.

“Um planejamento inteligente é aquele que entrega a máxima eficiência para a utilização”, define a arquiteta Cristiane Schiavoni, que defende que um mobiliário bem desenhado e uma ordenação de excelência são as chaves para o sucesso de um projeto de cozinha.

Segundo a profissional, à frente de seu escritório que leva o mesmo nome, existem dois pontos primordiais na hora de projetar os armários: a quantidade e o tipo de item que se pretende armazenar, além da ergonomia.

Abaixo, Cristiane Schiavoni dá 5 dicas para organizar a cozinha de forma eficiente e prática!

1. Como acomodar os objetos

Imagem de uma dispensa com os alimentos organizados em potes
Contar e medir os objetos da cozinha facilita a escolha do local em que serão armazenados (Projeto: Cristiane Schiavoni | Imagem: Carlos Piratininga)

A arquiteta Cristiane Schiavoni sugere contar e medir os objetos da cozinha. “É importante ter clareza sobre a quantidade daquilo que o morador possui”, conta ela, revelando as considerações que pondera, tais como a altura para a instalação dos nichos dos armários e um possível reforço para uma prateleira que receberá um eletrodoméstico mais robusto. “Tudo deve ter o seu local previamente definido”, analisa.

2. Ergonomia

Cristiane Schiavoni enfatiza que a ergonomia é fundamental para uma movimentação descomplicada e segura, especialmente por muitos dos objetos de cozinha serem pesados. Ela também propõe uma reflexão sobre a real necessidade de se projetar armários do piso ao teto, pois, embora a ideia seja tentadora, existe a dificuldade do acesso. 

“No dia a dia essa ‘vantagem’ se torna um desafio e fonte de riscos, uma vez que muitos precisarão do auxílio de uma escada ou um banco. E, nesses casos, não podemos desconsiderar o risco de quedas, sem contar que dá uma certa preguiça de buscar aquilo que está tão guardado”, aponta.

A solução apresentada pela profissional está na hierarquização e, para tanto, sua indicação é a de reservar a parte superior para o que será usado muito raramente, enquanto o conteúdo com funcionalidade diária deve estar alocado em pontos mais acessíveis.

3. Setorização

Imagem da pia e fogão com lugares de armazenamentos com objetos usados no dia a dia
O ideal é organizar a cozinha conforme as necessidades do dia a dia (Projeto: Cristiane Schiavoni | Imagem: Carlos Piratininga)

Outra recomendação simples, porém valiosa, diz respeito à setorização. O pensamento empregado pela arquiteta consiste em determinar áreas específicas — como despensa, preparo, cocção e limpeza —, conforme as necessidades de cada cozinha. 

Por exemplo, panelas e utensílios de cozinha devem estar perto do fogão/cooktop, enquanto tábuas e facas devem ficar próximos à área de preparo. Já os itens de mesa, como pratos e copos, podem ser acomodados perto da mesa de jantar. “O principal benefício da setorização é manter tudo à mão do usuário”, ressalta Cristiane Schiavoni.

4. Potes e recipientes de plástico ou vidro

Quanto aos potes e recipientes, qual a forma mais indicada para guardá-los? Segundo a arquiteta, há duas maneiras: empilhá-los e reservar as tampas em um local separado ou guardar o pote com a tampa – entretanto, essa possibilidade demanda mais espaço.

5. Use potes transparentes e ganchos próximos ao fogão

Prateleira com potes transparentes de tempero próximos ao fogão
Recipientes transparentes ajudam na identificação dos alimentos (Projeto: Cristiane Schiavoni | Imagem: Carlos Piratininga)

Alguns recursos adicionais simplificam o emprego dos itens e uma das sugestões de Cristiane Schiavoni é a aquisição de potes transparentes. “Esses recipientes facilitam demais na identificação do que se procura, seja na geladeira ou no porta-temperos”, explica. Além disso, instalar ganchos próximos ao fogão é uma boa para pendurar facas, conchas e outras peças necessárias para a cocção dos alimentos.

Por Alexandre Agassi

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