Réveillon – Por Jayme J. de Oliveira
Dez… nove… oito… sete… seis… cinco… quatro… três…dois… um… zero!!!
Ilumina-se o céu com fogos de artifício, estrugem rojões, espocam champanhes, abraçam-se todos em esfuziante alegria!!!
FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO!!!
Este limiar de ano poderá configurar para o Brasil uma nova era de esperança. Durante o período que compreende o tempo de vida dos mais longevos, desde a década de 1.930, as alternâncias de governo também se prenunciavam e… de uma maneira ou outra concretizavam no seu devido tempo. Tivemos a ditadura Vargas, sua queda, interregno e a volta do “Baixinho” via voto popular; o curto período Jânio, sua renúncia; Jango, o parlamentarismo, volta ao presidencialismo, deposição pela revolução de 31 de março; seu ocasoe as Diretas Já; Sarney, Collor, Itamar e FHC – Plano Real e domínio da inflação, Lula e Dilma – era do PT.
Em todas essas etapas houve avanços que nos catapultaram ao nível das potências mundiais e merecem encômios. CLT, Previdência Social, voto feminino, industrialização, grandes estatais – Siderurgias, Petrobras, obras monumentais – Itaipu, ponte Rio-Niterói; ascensão social que permitiu o ingresso da base da pirâmide no universo do consumo; socorro aos excluídos, etc…
Em contraponto, ditaduras nos oprimiram, sofremos o tacão duma inflação que parecia impossível de erradicar, políticos mais preocupados com a próxima eleição que as próximas gerações. Perambulamos entre a inexistência de partidos políticos, bipartidarismo conveniente ao regime da época e o multipartidarismo desenfreado que abriu as portas aos conchavos e coligações lastreadas no quero-o-meu. Porém, o que mais denigre a classe política, englobo executivo e legislativo com a complacência oportunista do judiciário, é o lamaçal de corrupção que levou Vargas ao suicídio, os partidos à descrença, desesperança e repúdio populares. Quem se arvorava paladino da ética acabou se equiparando às antigas vestais romanas, tidas como puras e intocáveis…
Neste momento em que os olhares se voltam para o futuro e almejam que se supere os obstáculos, lembro um bordão que era amiúde repetido pelo saudoso deputado federal Jorge Alberto Beck Mendes Ribeiro:
“APONTA MUITO BAIXO QUEM MIRA AS ESTRELAS”.
Jayme José de Oliveira
Capão da Canoa – RS – Brasil
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