7 dicas para evitar o mau hálito em cães e gatos

Cuidados simples ajudam a manter a saúde bucal dos pets e garantem mais bem-estar no dia a dia

O mau hálito em cães e gatos, também conhecido como halitose, é um problema que incomoda não apenas os tutores, mas também pode indicar que algo não vai bem com a saúde do animal. Muitas vezes, está ligado ao acúmulo de tártaro e placa bacteriana nos dentes, que favorecem a proliferação de bactérias e deixam o hálito desagradável. No entanto, em alguns casos, ele pode ser um sinal de doenças mais sérias, como complicações renais, hepáticas ou gastrointestinais, que exigem atenção veterinária imediata. 

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Por isso, o hálito do pet nunca deve ser ignorado. Além do desconforto, a halitose pode impactar diretamente a qualidade de vida do animal, causando dor, inflamações e até dificuldade para se alimentar. A boa notícia é que, com alguns cuidados simples, é possível prevenir e controlar esse problema, ajudando a manter a boca dos bichinhos saudável e evitando complicações futuras. 

A seguir, confira algumas dicas para evitar o mau hálito em cães e gatos! 

1. Escovação regular dos dentes

Escovar os dentes dos cães e gatos é a forma mais eficaz de prevenir o mau hálito. A recomendação é utilizar escova e creme dental específicos para pets, já que produtos para humanos podem ser tóxicos. A escovação remove restos de alimentos e a placa bacteriana, que são as principais causas do odor. 

Luciana Capirazzo, médica-veterinária e especializada em odontologia veterinária, recomenda escovar os dentes do pet diariamente e por um período de 5 minutos, fazendo movimentos circulares. “De preferência, no mesmo horário, para que se torne um hábito”, indica. 

2. Uso de petiscos funcionais

Além da escovação, há produtos que complementam a higiene bucal dos animais. “Existem, no mercado, petiscos voltados para a saúde oral, enxaguantes bucais e produtos para colocar na água que o animal bebe”, lista Luciana Capirazzo. 

Os petiscos, em especial, estimulam a mastigação, reduzem a formação de tártaro e ajudam a refrescar o hálito. Contudo, é importante oferecer esses petiscos com moderação e sempre optar por produtos recomendados por veterinários. Além disso, essas opções não devem substituir a escovação. 

3. Brinquedos que ajudam na limpeza

Brinquedos de borracha ou nylon são aliados na saúde bucal dos pets. Ao mastigá-los, cães e gatos fazem uma espécie de escovação natural, que ajuda a remover resíduos de alimentos. Esses brinquedos também estimulam o comportamento natural de roer e contribuem para fortalecer os dentes, tornando-se uma forma divertida de manter o hálito mais agradável. 

Rações secas favorecem a mastigação e diminuem o acúmulo de resíduos entre os dentes (Imagem: Snezhana_G | Shutterstock)

4. Alimentação adequada

A escolha da ração ou do alimento oferecido ao pet também influencia o hálito. Rações secas, por exemplo, estimulam a mastigação e diminuem o acúmulo de resíduos entre os dentes. Já alimentos caseiros sem orientação podem favorecer o aparecimento de mau odor. Por isso, o ideal é conversar com um veterinário para ajustar a dieta de acordo com as necessidades do animal.

5. Hidratação constante

A água tem papel fundamental na saúde bucal, já que ajuda a eliminar partículas de alimentos e mantém a boca mais limpa. Além disso, a hidratação adequada evita o ressecamento da mucosa, que pode intensificar o mau cheiro. Por isso, é importante garantir que o pet sempre tenha acesso a água fresca e limpa durante todo o dia. 

6. Limpeza profissional com o veterinário

Em alguns casos, a escovação em casa não é suficiente para eliminar o tártaro já formado. Nessas situações, o veterinário pode indicar uma limpeza profissional, realizada com equipamentos específicos. Esse procedimento, feito geralmente sob anestesia, ajuda a manter a saúde bucal e prevenir complicações mais sérias, como gengivite e perda dentária. 

7. Consultas regulares ao veterinário

O mau hálito pode estar relacionado a doenças além da boca, como problemas renais, hepáticos ou gastrointestinais. Por isso, visitas regulares ao veterinário são indispensáveis para investigar e tratar a causa correta. O acompanhamento profissional permite detectar precocemente qualquer alteração e garantir o bem-estar do animal. 

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