Policial

Embriaguez e falta do cinto de segurança são as infrações de trânsito que mais matam no Brasil

No trânsito, as infrações que mais matam são as de difícil fiscalização como a falta do uso do cinto de segurança, a falta do uso de capacete e a embriaguez do condutor. O excesso de velocidade também é um fator preocupante, mas que pode ser controlado por meio eletrônico. A afirmação é do diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres da Silva, que participou ontem (16) do II Seminário de Educação e Segurança no Trânsito: o Jovem e o Trânsito, realizado em Belo Horizonte (MG).

“Temos que trabalhar em uma ação de fiscalização de todos os órgãos de trânsito voltados para essas infrações. São nestes fatores que devemos centrar. Inclusive as próprias campanhas educativas, no mundo inteiro, estão focadas nesses itens”, defendeu Silva.

O evento, coordenado pelo Denatran, vai abordar propostas para a redução do número de acidentes e discutir o comportamento dos jovens no trânsito. Os debates seguem até hoje (17) e têm a participação de educadores, sociólogos, profissionais da mídia e da saúde. A abertura do seminário foi feita pelo ministro das Cidades, Marcio Fortes.

O Brasil tem mais de 40 milhões de condutores. Desse total, cerca de 30% tem menos de 30 anos. Dados do Denatran mostram que 44% dos condutores envolvidos em acidentes de trânsito com vítimas em 2004 tinham idade entre 18 e 29 anos. Em 2005, esse percentual subiu para 46%.

Os dados confirmam também o envolvimento de jovens que ainda não eram habilitados a dirigir: em 2004, 3,2% dos condutores envolvidos em acidentes tinham idade abaixo de 18 anos. No ano seguinte, o número cresceu para 3,5%.

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