Relato de uma divorciada Cristã - Laura Matos - Litoralmania ®
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Relato de uma divorciada Cristã – Laura Matos

Às vezes perdemos em ficar calados e, outras nos calamos e perdemos oportunidades. Não sou muito de expressar minhas opiniões mas, especialmente hoje achei bom fazer isso. Seria”aproveitar uma oportunidade” ou “perdendo por não ficar calada?” Enfim, saberei ao final deste texto.

                Diante de tantas opiniões e questionamentos declarados na mídia sobre  temas diversos como: divórcio, aborto, feminismo, corrupção, homossexualismo, eutanásia e outros, quero deixar aqui um registro de apenas um destes temas: divórcio.  Isso porque sou um personagem que carrega esse tema.

                Minha intenção não é discutir ou gerar confronto sobre esse assunto, mas falar dessa experiência que mudou minha mente. Enquanto não passarmos por certas situações, podemos formar opiniões, julgar e até condenar, mas ainda assim somos leigos.  Mas quando vivemos, passamos de expectadores à personagens.

                Durante muitos anos julguei e culpei a mim mesma pela escolha e pelo final infeliz do meu casamento. Independente do que cada um acredita, quero declarar aqui que eu fui perdoada, pelo  Deus que fala de uma aliança indissolúvel, Ele mesmo me desobrigou a conviver com a falta de paz. Permaneço sim, numa aliança indissolúvel diante Daquele ao qual prometi fidelidade: O Eterno. Não estou criticando aqueles que rompem e contraem nova aliança de matrimonio, estou falando de um posicionamento que me traz paz.

                Mas os valores variam de pessoa a pessoa, por isso a diversidade de opiniões. Creio que a renovação da nossa mente acontece quando sofremos na carne ou quando alguém próximo de nós passa por algumas dessas coisas em questão. Somente quando somos testemunhas é que ampliamos nossa visão e podemos falar com compreensão, não como leigos. Sei de um homem que falou de coisas que não entendia e errou, por serem demasiadamente maravilhosas para que pudesse compreender, apenas ao vivê-las.

                Que neste tempo, estejamos preocupados não com números e estatísticas comparativas a respeito de pessoas e seus “infortúnios”, suas reações comportamentais e respostas reativas, mas nos colocar no lugar delas por instantes. Isto é misericórdia em todas as línguas e nações.

Laura Matos é membra IBFO.

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