Vida & Saúde

Torres e Osório aplicam vacinas contra febre amarela

Nas praias gaúchas, também há expectativa de aumento da procura por vacinas devido aos recentes casos de febre amarela registrados no país.

A coordenação da Vigilância Ambiental do Litoral Norte garante que há estoque suficiente para atender o aumento da demanda.

Na região, somente os postos de saúde centrais de Torres e Osório aplicam as doses.

Febre amarela
 

– Doença infecciosa, causada por vírus e que ataca o fígado e outros órgãos

– Gravidade é variável. Pode levar à morte.

– A maior incidência da doença ocorre entre janeiro e abril, período de chuvas e em que o mosquito transmissor se prolifera com maior facilidade

Transmissão

– Ocorre principalmente em regiões de matas

– No passado, também havia a ocorrência da febre amarela urbana, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Desde 1942 não há casos de febre  amarela urbana no Brasil

Os tipos

Silvestre

– Característico de matas e vegetações à beira de rios

– O vírus é transmitido pelas fêmeas de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes

– Atacam geralmente macacos. O homem é considerado hospedeiro acidental

Urbana
– O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue
– Não há contaminação direta entre humanos

Sintomas

– Dependem da gravidade

– Febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e  urina).

Tratamento

– Não existe medicamento para combater o vírus. Paciente deve ser hospitalizado

– Repouso com reposição de líquidos e das perdas sangüíneas, quando indicado

– Nas formas graves, encaminhamento para UTI

Vacinação

– Recomendada para quem viaja a áreas de risco

– Gratuita e disponível em postos de saúde e em alguns aeroportos

– Deve ser aplicada 10 dias antes da viagem

– Válida por 10 anos

Áreas de risco

– O risco está descartado em zonas urbanas

– Vírus circula na natureza nas regiões Norte e Centro Oeste, em Minas Gerais e Maranhão

– Há faixas de transição e de risco potencial no oeste de quatro Estados (Piauí, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) e sul de outros dois (Bahia e Espírito Santo)

Viajantes internacionais

– A vacinação contra febre amarela é a única exigência sanitária para viajantes internacionais, vindo ou indo para áreas de risco

Números

– Entre 1996 e 2006, ocorreram 343 casos com 158 óbitos no país. O maior número de casos foi em Minas Gerais (98), seguido de Pará (68) e Amazonas (38).

– No período, a Região Sul foi a única do país que não teve registro de mortes.

Fonte: Ministério da Saúde

 

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