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Fepam divulga nova análise da situação na Lagoa dos Barros

Fepam divulga nova análise da situação na Lagoa dos Barros

O resultado da análise semanal das águas da Lagoa dos Barros, realizada pela Divisão de Laboratórios (Dilab) da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), apontou que não há mais a presença de cianobactérias.

As equipes da Fepam também constataram a normalização da coloração da água.

A proliferação expressiva de cianobactérias, que se encontravam em um período de floração liberando toxinas, foi o motivo da cor azulada da água da lagoa, localizada nos municípios de Santo Antônio da Patrulha e Osório, diz a nota da Fepam.

As análises iniciaram no dia cinco de março e seguiram semanalmente. ¿Conforme protocolo para casos extremos recomendado por órgãos reguladores, realizamos coletas semanais enquanto houve presença de cianobactérias.

Na última semana a água já perdera a coloração azulada, demonstrando o que as análises de laboratório comprovaram, a ausência total das bactérias¿, explica o chefe do Departamento de Fiscalização (DF) da Fepam, Vagner Hoffmann.

A chefe da Divisão de Laboratórios (Dilab), Andrea Cassia de Melo Machado, afirma que, durante as análises qualitativas realizadas com microscópio, não foi identificada a floração vista nas semanas anteriores.

Os grupos de algas predominantes nestas amostras foram as diatomáceas e as clorofíceas, que não representam riscos relacionados à produção de toxinas.

A normalização foi atribuída principalmente à melhora das condições climáticas, como aumento das chuvas e diminuição da temperatura.

“Alguns fatores podem promover a proliferação das cianobactérias em ambientes aquáticos, tais como o calor e a insolação. Ao passo que a diluição e redução da floração em curto período de tempo pode acontecer em ecossistemas dinâmicos, em que fatores como chuva e vento variam muito”, ressalta a analista ambiental da Dilab, Nina Rosa Rodrigues.

A equipe da Fepam segue monitorando a Lagoa dos Barros.

Um grupo com profissionais da Fundação foi criado para atualizar os estudos que já existem, elaborados por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) que orientam sobre a capacidade para recebimento de efluentes.

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