Eles nos mandam votar - José Alberto Silva - Litoralmania ®
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Eles nos mandam votar – José Alberto Silva

Eles nos mandam votar - José Alberto SilvaELES NOS MANDAM VOTAR

Aos amigos que não se deram conta quero avisar que a eleição de 2018 terminou, está bem? Não quero voltar ao tema. Passou o momento de ser anti PT. Li uma reflexão perguntando se uma gripezinha já fechou Nova York, já cancelou fórmula 1, já esvaziou o Vaticano, já adiou Olimpíadas? Não divulguem isto de não parar, pois o mundo diz que é molecagem. Parceiros do Chefe de vocês e a elite que o levou ao poder já projetam sua saída. Não se igualem a esta baixaria da ignorância. Arrumem outro ídolo, outro mito, mais digno. Tá morrendo gente! Esse daí, vai ser chutado pelos poderosos que mandaram vocês adorar como já mandaram vocês adorar o Aécio, o nariz de ferro, o Collor, até o Lula vez que é muito fácil fazer discurso pra maioria faminta. Aliás, direita ou esquerda votamos por adesão as decisões das cúpulas partidárias, coalhadas no Congresso de latifundiários escravocratas ou seus prepostos.

Se o PT tivesse permitido a ascensão do Brizola em 89, Darcy Ribeiro estaria junto e o país seria outro. Vocês não permitiram ao incentivar a pressa do PT. Em 2018, tinha o Caiado, o Alkmin, Álvaro Dias e outros da dita direita que são normais para termos, afinal, uma normalidade democrática. Aqui em baixo no extrato social nossa briguinha ideológica diverte as elites com residência na Suiça. Esqueceram o Collor, o bonitão coitadinho? Viciado, dono de um Estado? Tô achando que os abutres são vocês e não eles, pois vocês correm atrás de uma carniça verde amarela de um vomito tipo Janaína Paschoal. É que nem uma pernóstica puta gourmet, vai quem quer. Começo a pensar que o brasileiro médio se identifica com o que houver de pior por isto mandaram vocês adorar o pior deles, o cristo armado, o exemplo familiar das três mulheres, o milico covarde. Não por acaso nazistas tiveram guarida no Brasil do Getúlio Rocha Miranda do Mengele.

Vejam na Itália onde tudo parou e onde continuaram nas ruas. Isto é ciência, não intuição de um falso líder. Querem na rua apenas subalternos. Quem sabe a milícia ganha licença pra matar a céu aberto ou um vírus do lixo humano mate mais para uma boa limpeza étnica e social? Assumam o caráter genocida de vocês. Querem me constranger ao me taxarem comunista, lulista? Pois bem, assumo sem saber o que seja uma coisa ou outra, mas não fico com Adolfo e sim com Mandela, tá? Renego Goebbels, fico com Johan W. Von Goethe, ta? Nenhum ministro de vocês, do Delfim ao Guedes, do PC Faria ao analfabeto da Educação, enfim, fico com Chico Buarque, gênio daqui a 500 anos em qualquer Enciclopédia. Bolsonaro, Mandetta, tutti buona gente!

Mafiosos, milicianos! Se fossem mulatinhos vocês teriam postura diferente, não é verdade? Neste país nada do que vocês fizeram com a reserva de mercado que ganharam com terras roubadas, refinanciadas e escolas, pode dar orgulho ao nosso povo. Nada! Parafraseando Goethe, a tristeza está em nós.

O país vai pagar por isto no enterro de nossos parentes e amigos nos próximos dias, pela Covid-19 ou pela guerra civil, corta cabeças, com nossas instituições funcionando “normalmente”. Nossa discussão não vai longe. Encontrem outro mito; não precisa ser unanimidade mas que pelo menos não tire o sono dos normais; que não de nada mas não tire a dignidade de nenhuma classe, raça, gênero, profissão ou religião…

Cuidado! Não assumam a culpa que hoje envergonha o nobre povo alemão que é melhor do que o nosso ajuntamento. Ajuntamento de selvagens de tudo que não prestava noutros continentes. Os arianos, enquanto coletividade, não servem para voltar pra Europa como terra prometida, os negros porque perderam a própria identidade por respeitarem orixás só da boca pra fora.

Cuidado! Ao chegar do desespero espero que tenham guardado em suas arminhas pelo menos uma bala na agulha para usarem em suas próprias cabeças. Acho que tô cheio de vocês! Tem coisas que ofendem tanto que a gente finge que não vê. Não quero ninguém no meu funeral institucional!

José Alberto Silva

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