Como preservar o distanciamento social e reduzir os riscos da Covid-19 em tempos de Natal e Ano Novo? - Litoralmania ®
Foto Arquivo: Warley de Andrade/TV Brasil © Warley de Andrade/TV Brasil
Vida & Saúde

Como preservar o distanciamento social e reduzir os riscos da Covid-19 em tempos de Natal e Ano Novo?

Sendo o brasileiro afetuoso, como pensar nas festas de fim de ano sem os tradicionais abraços e as trocas de presentes com amigos ou em família? É fato que o Natal e o Ano Novo também serão diferentes em 2020.

Um ano atípico e bastante desafiador para toda a humanidade. Por isso, ainda é preciso reforçar cuidar de si e se preocupar com o outro.

Todos devem continuar atentos na luta contra a Covid-19, já que os casos vêm aumentando nas últimas semanas e, após todo o empenho deste ano, a melhor escolha é continuar seguindo as recomendações de saúde e preservar quem mais se ama.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as pessoas não se encontrem fisicamente neste ano – essa é a “aposta mais segura”.

É claro que todos sabem o que fazer: lavar as mãos com frequência, usar máscara e álcool em gel 70%, limpar e desinfetar presentes, objetos e compras, entre outras orientações.

Mas como tudo será neste fim de ano? Eduardo Finger, clínico geral e imunologista credenciado da Rede Plus – Care Plus, e do Hospital Oswaldo Cruz, afirma que as medidas de proteção precisam ser mantidas.

“O ideal seria as pessoas de fato não se reunirem. Mas, caso contrário, deve-se manter um grupo pequeno, o menor possível, excluindo quem se expõe às aglomerações. Todos precisam usar máscara, além de manter, no mínimo, um metro e meio de distância. Deixem todas as janelas abertas ou optem por ambientes externos, lavando sempre as mãos com sabão ou álcool em gel”.

Segundo o imunologista, o grande desafio deste fim de ano é tentar fazer com que as pessoas não se abracem e não se toquem, nem usem pratos alheios ou compartilhem utensílios.

“Uma opção é que uma única pessoa, que não está contaminada, faça e entregue a comida em pratos individuais, lavando as mãos entre cada porção servida. Evitar contatos próximos, beijos e abraços é fundamental. É essencial também não dividir copos, pratos ou talheres e, principalmente, não aceitar convidados de última hora. Se alguém apresentar qualquer tipo de sintoma, deve se afastar de todos imediatamente e ir para casa”, conta.

Mitos e verdades

Longe dos mitos e reforçando as verdades, o funcional mesmo é unir a máscara ao distanciamento social. Preferir ambientes abertos e usar sempre álcool em gel ou sabão nas mãos. Seguindo assim, é muito difícil se infectar.

De acordo com as estatísticas, em caso de contato de pessoas não infectadas com as que possuem o novo coronavírus, os sintomas da infecção tendem a aparecer entre o quarto ou quinto dia após o contato. E quem já pegou a doença pode sim ser novamente infectado – não é frequente, mas é possível.

Para o médico: “Idealmente, você não deveria ter contato com ninguém que você não possa certificar que está respeitando o isolamento, pois você pode estar assumindo um risco grande. Se houve o contato, mantenha a comunicação para saber se alguém desenvolveu sintomas da infecção. Se sim, vá e faça o teste. Se em dez dias após o contato ninguém tiver desenvolvido a doença ou se o teste for negativo, provavelmente não houve contaminação”.

E, para os viajantes de plantão, um conselho em tempos de pandemia: não existe mágica. A exposição a qualquer ambiente externo ou viagem é um risco de contrair a infecção. “Diagnostiquei com a Covid-19 muitas pessoas que viajaram e não só pegaram como também passaram para a família toda. Você só tem controle sobre o que faz, não controla o que os outros fazem, muito menos em ambientes abertos, como a praia. O vírus continua circulando. Meu conselho: não viaje”, alerta Finger.

Para aqueles que sempre têm um “remedinho” contra o novo coronavírus, o especialista afirma que Zinco não funciona e aconselha: “Os sintomas como perda de olfato ou paladar tendem a regredir com o tempo, mesmo que isso possa demorar meses. Em termos de tratamento, é necessário que um médico acompanhe o processo a partir do diagnóstico. Não se pode confiar em soluções práticas indicadas por não profissionais da área. Enquanto a vacina não chega, o nosso único remédio é a paciência.”

Sobre a Care Plus

A Care Plus faz parte da Bupa, que tem presença em mais de 190 países. Há mais de 28 anos, fornece soluções de saúde premium, por meio de uma ampla gama de produtos (medicina, odontologia, saúde ocupacional e medicina preventiva). É a principal operadora de saúde no Brasil em seu nicho de mercado, atendendo a mais de mil empresas e cerca de 112 mil beneficiários.

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