Dia mundial do enfermo – Dom Jaime Pedro Kohl
Dia Mundial do Enfermo
Dia 11 de fevereiro, festa de Nossa Senhora de Lourdes, pelo fato de tantos enfermos que peregrinam até o Santuário de Lourdes, na França, retornando purificados e curados,levou a Igreja a dedicar esse dia aos enfermos a nível mundial.
Também as leituras bíblicas deste final de semana, tanto a cura do servo Naamã, que ao acatar a receita do profeta Elizeu de se banhar sete vezes no rio Jordão se quisesse ficar curado, como a cura do leproso pelo poder de Jesus, nos fazem pensar as tantas situações de enfermidade e necessidade de cura nesse tempo de pandemia.
Em certos momentos, somos mais provados pelas enfermidades. Vejamos estas reflexões originais, de autor desconhecido, que mesmo não sendo verdades científicas, mas que podem nos ajudar:
“A ‘enfermidade’ é um conflito entre a personalidade e a alma.
O ‘resfriado’ escorre quando o corpo não chora.
A ‘dor de garganta’ entope quando não é possível comunicar as aflições.
O ‘estômago’ arde quando as raivas não conseguem sair.
O ‘diabetes’ invade quando a solidão dói.
O ‘corpo engorda’ quando a insatisfação aperta.
A ‘dor de cabeça’ deprime quando as dúvidas aumentam.
O ‘coração’ desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A ‘alergia’ aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As ‘unhas’ quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O ‘peito aperta’ quando o orgulho escraviza.
A ‘pressão’ sobe quando o medo aprisiona.
As ‘neuroses’ paralisam quando a ‘criança interna’ tiraniza.
A ‘febre’ esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os ‘joelhos’ doem quando o orgulho não se dobra.
O ‘câncer’ mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as ‘dores caladas’? Como falam em nosso corpo!
‘A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção’.
O ‘caminho’ para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas ‘Equívocos’.
Existem semáforos chamados ‘Amigos’.
Luzes de precaução chamadas ‘Família’.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada ‘Decisão’.
Um potente motor chamado ‘Amor’.
Um bom seguro chamado ‘FÉ’.
Abundante combustível chamado ‘Paciência’.
Mas há um maravilhoso Condutor e solucionador chamado ‘DEUS’!”.
O sofrimento pode nos purificar, nos dá olhos para enxergarmos nossos defeitos e dá consistência à obra de Deus em nós, na família e na sociedade.
Os amigos de Naamã sugeriram aceitar a proposta simples do profeta e ficou curado. A súplica confiante do leproso resultou na cura da sua enfermidade e se tornou um anunciador da ação libertadora de Jesus.
Para refletir: Qual é a minha atitude diante das enfermidades que aparecem? Consigo identificar sua origem em mim? Quais são minhas reações quando a enfermidade bate minha porta, da minha família e amigos? Qual a melhor atitude a tomar diante da pandemia que assola a humanidade, hoje? Em que sentido a fé pode ajudar?
Textos Bíblicos: 2 Reis 5,9-14; 1Cor 10, 31-11,1; Mc 1,40-45; Sl 31(32).