Controle de pombos é uma questão de saúde pública em Torres
A presença de muitos pombos em diversos locais de Torres tem chamado a atenção da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. A coordenadora do serviço, médica veterinária Carmem Regina Vieira, destaca que essas aves transmitem muitas doenças aos humanos.
Além de que o número excessivo de pombos causa outros problemas, como o entupimento de calhas, o apodrecimento de forros de madeira, bem como danos a monumentos históricos, antenas de TV e pintura de carros, pela acidez de suas fezes. A coordenadora salienta que os pombos são animais silvestres, protegidos por leis federais, ficando ainda maior a responsabilidade de cada pessoa no controle da proliferação dessas aves.
Considerando o enfoque da Saúde Pública, a Vigilância Ambiental em Saúde, atua no sentido de orientar a população para adotar medidas que favorecem o controle do número de pombos. Carmem alerta que é importante evitar alimentar os pombos, pois esse hábito acarreta no aumento exagerado do número de aves, com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais.
Recomenda-se também não deixar restos de alimentos à disposição das aves, bem como manter o lixo acondicionado em sacos plásticos bem fechados.
É importante a limpeza e desinfecção das áreas freqüentadas pelos pombos, inclusive dos locais de pouso e de construção dos ninhos, destacando-se que o encarregado por essas ações deve usar máscara protetora e umedecer previamente os dejetos ressequidos antes de raspá-los, devido ao risco de contaminação que os dejetos representam.
Entre as barreiras físicas disponíveis, a Vigilância Ambiental em Saúde sugere o fechamento das aberturas por onde as aves adentram, com o uso de telas, alvenaria ou outro material resistente; colocação de fios de nylon (de pesca) a aproximadamente 10cm da base e presos nas extremidades por um prego; uso de pontas de arame em locais altos onde não haja acesso de pessoas; mudança do ângulo de inclinação da superfície de apoio das aves para 60 graus, entre outros.
A coordenadora recomenda a utilização de medidas integradas a fim de se obter melhores resultados. Outras informações podem ser obtidas na sede da Vigilância Ambiental, na Rua Coronel Pacheco, 514, 2º andar, ou pelo telefone (51) 3626-3315.