O comportamento da governadora Yeda
Nossa Governadora que quer a qualquer custo elevar alíquotas de tributos e confesso que não sei se este é o caminho mais correto para obter os fins a que se propõe, está agindo, no meu entendimento com uma truculência que lembra os idos de 64.
Está ela buscando atalhos que a mim não parecem ser os desejados em termos éticos. Tem uma disputa orçamentária com o Tribunal de Justiça que recorreu ao Superior Tribunal de Justiça.
O caminho a ser seguido deveria ser adotado pelo Procurador Geral de Justiça, junto àquela Corte.
Mas ela agenda audiência com o Presidente do Tribunal e vai a Brasília, expor suas razões, desprezando os meios regulares de um processo.
Isto é ruim e perigoso, pois amanhã Prefeitos farão o mesmo, ou pelo menos terão o direito de pleitear tal, toda vez que tiverem uma disputa com o Estado.
Não bastasse isto, agora está buscando Prefeitos no interior a fim de minar bases de Deputados, criando um clima de verdadeira guerra.
Aqui deixo uma pergunta a você leitor, qual seja: a quem tal conduta trará benefícios?
Conseqüências
Ontem o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Desembargador Marco Antonio Barbosa Leal reuniu editores dos principais veículos de comunicação do estado e a eles fez uma análise das questões de orçamento. Lembro agora que o Deputado Kalil Sehbe, durante o veraneio passado, concedeu entrevista a TV Pampa em Atlântida, onde afirmou que o estado gasta anualmente a importância de 440,0 milhões de reais pagando salários aos ocupantes de Cargos em Comissão, que entendo serem desnecessários ao bom andamento da administração. Porque digo isto?
Simplesmente por que são parentes ou correligionários que o político eleito emprega a fim de o contribuinte, como sempre, o ajude a quitar obrigações de campanha.
Aceitando-se como verdadeiro o que afirma a Governadora quanto ao déficit orçamentário para 2008, este poderia ser reduzido em 30% só com a demissão dos já citados ocupantes de cargos púbicos que não se submetem a concurso. Afirmou a Governadora que irá extinguir 700 Ccs ainda não ocupados. Que assim proceda, extinguindo não apenas os 700, mas todos. Lembro que a Fazenda Estadual carece de 800 Técnicos do Tesouro e mais de 400 Agentes Fiscais. Isto sim me preocupada, vez que é uma evidência de que a Fazenda está em frangalhos e sem esses profissionais, não há como obter receita. Precisa a Governadora rever também esses benefícios tributários que somam mais de 6,0 bilhões de reais ao ano.
No programa do Rech na TV Record de Porto Alegre, essa semana, a Governadora disse que irá reajustar salários dos soldados da Brigada que são mortos quanto retornam de seus “bicos”, a que e obrigam fazer em razão o do irrisório salário de R$ 780,00. E pior é que afirmou que os salários da Polícia Judiciária estão bons. Discordo do conceito da Governadora, pois um Inspetor ou Escrivão ao iniciar sua carreira para a qual lhe é exigido o curso superior, ganha R$ 1.300,00.
Como afirmei ao início deste texto, a Governadora, por sua conduta criou uma série de atritos que não lhe farão bem e muito menos ao Rio Grande do Sul. Mas não me surpreende, pois ela vivendo tanto tempo no nosso estado disse ao Jô Soares, quando perguntada, que “pantalha” é uma vestimenta gaúcha. Ela não realmente, embora casada com o Carlos Crusius, filho de professo, e criado na Rua Lavradio, em Petrópolis, meu bairro, conhece muito pouco a alma do gaúcho e por essa razão tomou atitudes que já lhe estão causando problemas e certamente, a menos que mude, irão lhe custar muito mais caro ainda.
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