Criminosos que se passavam por integrantes de facções criminosas para extorquir comerciantes no Rio Grande do Sul, foram presas em uma ação da Polícia Civil.
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O grupo exigia dinheiro de lojistas e, diante da negativa, passava a fazer ameaças.
Oito pessoas foram presas, sendo que alguns deles já estavam detidos em penitenciárias do estado.
Conforme a investigação, foram ao menos 81 vítimas dos criminosos ao longo de um ano.
De acordo com a investigação, por meio de ligações telefônicas e mensagens via WhatsApp, os criminosos faziam contato com comerciantes de diversas localidades do Estado e, na abordagem inicial, se identificavam como integrantes de facções criminosas com atuação no RS.
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O Litoralmania publicou em maio deste ano, reportagem com ameaças a comerciantes de Osório.
O mesmo fato foi registrado em diversas cidade da região.
O golpe
Um áudio é enviado normalmente pelo WhatsApp.
No conteúdo, um homem se identifica como líder de uma facção criminosa que atua na Capital e afirma ter descoberto que a pessoa estaria repassando informações sobre o tráfico de drogas na região para a polícia.
Por vezes também falam que o responsável pela empresa estaria dando informações.
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Na ameaça, o criminoso afirma ser uma “das primeiras vozes” da facção e cobra explicações da vítima do porque estariam denunciando o tráfico.
Caso se negue a dar esclarecimentos, a ordem é para “execução de todos” e para “colocar fogo” no local.
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Em um dos áudios, um criminoso chega a dizer o nome de uma empresa de Osório.
— Pensem nos seus familiares e liguem para mim, para evitar derramamento de sangue — ameaça o homem.
Em geral, eles amedrontam as pessoas, ameaçam, e depois começam a solicitar um valor para evitar a ação.
Das características do áudio obtido pela reportagem, a que chama atenção inicialmente é o sotaque do criminoso, de fora do RS, possivelmente do nordeste do país.
Quem receber a ameaça, deve procurar a polícia, registrar boletim e não fazer nenhuma transferência de valores. Depois, a vítima deve denunciar e bloquear o contato.