Policial

Caminhoneiro de Terra de Areia morre em grave acidente em SP

Um caminhoneiro de Terra de Areia morreu em um grave acidente no estado de São Paulo, na manhã desse sábado (20).

Ele saiu do Espírito Santo com destino a Seasa em Porto Alegre, carregado de legumes, mas no meio do caminho acabou perdendo a vida.

A colisão envolveu três carretas, seguida de tombamento com derramamento de carga, no km 550 da rodovia Régis Bittencourt, na pista sentido Curitiba, em Barra do Turvo, em São Paulo.

Com o impacto, uma das carretas tombou no acostamento e outra ficou atravessada na pista.

A terceira parou na faixa central da rodovia.

A primeira transportava legumes e a segunda transportava dióxido de carbono (líquido refrigerado).

Não há informações sobre o conteúdo da terceira carreta.

A vítima fatal é do Litoral Gaúcho e foi identificada como Natan Pereira.

Nas redes sociais, amigos se despedem do jovem.

“Tu era o cara mais inteligente que eu conheci na vida!! De coração enorme, que tentou infinitas vezes dar sentido a própria vida. Mas sempre te puxavam o tapete…

O cara que me mostrou a verdade de estar na estrada, o sufoco por traz do fantástico mundo do caminhão.

A minha primeira viagem, o primeiro susto de caminhão. Tu me ensinou a amar essa vida e hoje, tbm pela primeira vez, essa profissão perde o brilho pra mim!

Eu te dei um milhão de conselhos, mas quem mais aprendia era eu, com cada frase tua.

E a última que tu me disse hoje pela manhã foi. “Se botar os pés no chão é se conformar com a infelicidade, então eu não aceito isso”

Só quem arrisca merece viver o extraordinário! Era teu lema de vida, e tu arriscou! Tu viveu o extraordinário!! Inúmeras vezes!

Morreu fazendo o que mais amava, VIAJANDO, e puxando pro lugar que tu mais odiava, o CEASA! Eu e tu sabíamos que Ceasa não era pra ti. Tu me disse enquanto carregavam a tua carreta.

Eu não quero estar aqui. Aqui não é meu lugar! E realmente não era!! Não era pra tu estar lá. Mas tu estava. Era a tua hora.

E apesar de muita dor, eu me sinto privilegiada por ter te conhecido, por ter ouvido tua voz e teu último conselho pra mim hj!

A gente ia se ver amanhã! Tomar o chimarrão que tu tanto gostava e possivelmente eu brigaria contigo, falando pra tu por os pés no chão. Como eu sempre pedia.

Meu mundo parou hoje, ninguém vai entender o pq de eu estar tão triste, mas tu era um irmão. O exemplo de coragem que eu sempre tive. Não tinha medo de nada. Nada te parava!

Eu sinto uma dor enorme em ter esse adesivo hoje no meu carro. Em ter que pendurar tua bandeira como última homenagem, o Zero51 do GAMTA.

O eterno Docinho.

Que onde tu esteja seja o lugar da tua paz! Eu sentirei eternamente a tua falta. Todos os dias da minha vida e a cada barulho de caminhão que eu ouvir!

Eu acho que já falei tudo, e já chorei tudo que eu podia. Vai com Deus, e continua me mandando conselhos aí de cima!”

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