Ciclone: sobe para 11 mortes no RS e 20 desaparecidos no Litoral - Litoralmania ®
Imagem aérea do Caraá durante Ciclone de Junho de 2023
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Ciclone: sobe para 11 mortes no RS e 20 desaparecidos no Litoral

Na manhã deste sábado (17/6), uma comitiva formada pelo governador Eduardo Leite, pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, vistoriou regiões que foram fortemente atingidas pelo ciclone extratropical que passou pelo Estado entre quinta (15) e sexta-feira (16/6).

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Até o momento, já foram registrados 11 óbitos no Estado.

De helicóptero, Leite e os ministros, mais os secretários nacionais de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, e de Assistência Social, André Quintão, e o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Boeira, sobrevoaram os municípios de Caraá, Maquiné e São Leopoldo.

Dr. Bruno Loranos Germani

Em Caraá, um dos locais mais atingidos, a comitiva visitou desabrigados que estão instalados em um centro de tradições gaúchas (CTG) do município.

Leite afirmou ao prefeito Magdiel Silva que o governo prestará o apoio necessário para que equipes técnicas do município elaborem planos de trabalho para captação de recursos para apoiar os desabrigados, restabelecer acessos e ajudar a reconstruir estruturas, assim como nos outros municípios afetados.

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“A situação de Caraá nos consterna profundamente. É fundamental que possamos, de maneira integrada, mapear rapidamente as principais áreas atingidas e identificar as pessoas que precisam de apoio”, detalhou o governador.

Balanço

Conforme a Subchefia Estadual de Proteção e Defesa Civil, até o momento morreram 11 pessoas em razão dos efeitos do ciclone: três em Maquiné, duas em São Leopoldo, uma em Novo Hamburgo, uma em Caraá, uma em Bom Princípio, uma em São Sebastião do Caí, uma em Esteio e uma em Gravataí.

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Seguem desaparecidas 18 pessoas em Caraá e duas em Três Forquilhas.

No total, 41 municípios foram atendidos, com registro de 2.330 desabrigados e 602 desalojados.

O governo trata como prioridade o atendimento das pessoas em situação de risco.

Para tanto, foi instalado um Grupo de Ações Coordenadas envolvendo diversas forças. Estão sendo empregados todos os recursos humanos e materiais das Defesas Civis estadual e municipais, da Secretaria da Segurança Pública, do Corpo de Bombeiros Militar e da Brigada Militar, além de outros órgãos do Estado e dos municípios.

A Secretaria de Assistência Social se agregou ao grupo para concentrar os pedidos de ajuda humanitária dos municípios.

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