Colunistas

Coisas da Política

Prezados leitores, sei que estou me tornando enfadonho ao criticar a administração de Xangri-Lá aqui neste espaço, por semanas a fio.

Pois hoje o meu tema será outro, porém sempre com cunho político. Estou transcrevendo texto publicado em 28 de março próximo findo, veiculado no site www.previdi.com.br, editado pelo jornalista José Luiz Prévidi, o qual mercê de seu espírito elevado e senso de justiça me têm proporcionado espaço onde expresso minhas opiniões sem qualquer tipo de censura, o inverso do que ocorreu com veículos da região que fecharam suas portas por razões até hoje não confessadas, embora sobejamente conhecidas.

Leiam e depois tirem suas próprias conclusões.

“Sexta 28 de março, e final de semana.

Xangri-lá

José Pedro Mattos Conceição*

Aproveito o valioso espaço que tens dispensado aos interesses de Xangri-lá para transcrever e-mail que enviei ontem ao Prefeito Municipal daquele balneário: “Prezado Prefeito, veranista de Xangri-lá há mais de 40 anos, pois meu falecido pai, Darcy Silva Conceição, foi um dos pioneiros nesse balneário, manifesto minha confiança no tirocínio de Vossa Senhoria, que não permitirá o desnaturamento de uma concepção urbanística bem-sucedida de cidade de veraneio, com todos os danos à infra-estrutura urbana que a construção de prédios de sete andares acarretará!

É claro que esses edifícios não se destinarão à habitação popular, mas ao simples e puro atendimento de interesses específicos, particulares, em detrimento do verdadeiro interesse público!

Por que construir logo na Rua Jacuí, coração do balneário??!! Seria, acaso, porque há estoques imobiliários para a especulação de alguns pouquíssimos, que acabaram contemplados pelos senhores vereadores?! São dúvidas que pairam e que, no meu entendimento, são compartilhadas por Vossa Senhoria, que terá o máximo interesse em preservar o superior interesse coletivo.

Atenciosamente. José Pedro Mattos Conceição, advogado, veranista e amante dessa bela praia gaúcha.”

Espero que muitos outros tenham feito e ainda façam o mesmo, na expectativa de evitar os malefícios que se delineiam, caso sancionado o malfadado projeto-de-lei.

* José Pedro Mattos Conceição é advogado e veranista de Xangri-lá.”
 
Coisas da Política

02/04/2008

Dois deputados estaduais, um deles Fabiano Pereira, uma grande promessa da nova safra de políticos, foram ao Palácio Piratini a fim de explicarem ao senhor Paulo Feijó, vice-governador no exercício, que a CPI do Detran não tem o objetivo de atingir o governo estadual.  Pareceu uma medida desnecessária, pois quem assim se manifestou foi dona Yeda. Bem, de qualquer forma, serviu como visita protocolar e levou, conforme noticiado ontem neste site, o governador a convidar todos os deputados para um almoço em Palácio.

Nota 10 ao senhor Paulo Feijó pela elegância do gesto. Isto sim qualifica um político de verdade no mais amplo sentido do termo.
E a CPI continua, infelizmente sob sigilo determinado pela Justiça Federal, algo que me parece contrário ao bom senso. Todos sabem que uma cambada de ordinários de colarinho branco se apossou de mais de R$ 40 milhões de reais e estes tem a seu favor o benefício do sigilo processual.

Mas nesse país de malucos tudo é possível.

No caso do Macalão, o demitiram sumariamente e penso que para abafar o caso que vinha ocupando muito espaço ma mídia. Judicialmente conseguiu a reintegração que durou tão somente 24 horas, vez que a repercussão na imprensa levou instância superior a cassar tal decisão.

Outra que muito pouco espaço desfrutou na mídia foi à aposentadoria do Procurador do Estado, Vaz Netto, algo até então nunca visto, pois ainda preso requereu e lhe foi concedida a aposentadoria. No caso do Macalão a perda da função pública deveria ser conseqüência da sentença condenatória. No caso do Procurador a coisa será mais difícil vez que aposentado ainda antes da sentença condenatória.

É muito grande a possibilidade que ele conserve sua modesta aposentadoria de R$ 22 mil mensais. Quando me aposentei, precisei entrar em LAA (Licença para Aguardar Aposentadoria), licença esta que o servidor goza por benefício legal depois de transcorridos 30 dias do requerimento. Se a memória não me trai, a minha saiu não antes de três meses depois de requerida.

A diferença entre a concessão de minha aposentadoria e a deste Procurador é que o mesmo era muito bem relacionado ao governo do momento. Dona Yeda assim que retornar de sua viagem de trabalho/lazer deverá enfrentar a situação do senhor Bernardi, secretário em seu governo e penso que irá perder o apoio do PP, vez que líderes deste partido deixaram claro que se Bernardi sair, eles saem do governo. Isto me leva a uma conclusão lógica, qual seja, que esse partido esqueceu completamente a ética.

Há noites que deito muito mais tarde do que o habitual, ou seja, só me recolho ao leito ao clarear do dia, isto lá pelas 6 horas, pois tenho um neto e uma neta a caminho e me preocupa o futuro que terão neste país que está cada vez mais podre.

Comentários

Comentários