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Lembra dele? Estudo prevê colapso do filme "O Dia Depois de Amanhã" em 2025
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Lembra dele? Estudo prevê colapso do filme O Dia Depois de Amanhã em 2025

Lembra do filme O Dia Depois de Amanhã?

The Day After Tomorrow: O Dia Depois de Amanhã é um filme de 2004, do gênero ação, aventura e ficção científica pós-apocalíptico, dirigido por Roland Emmerich e estrelado por Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal, Emmy Rossum e Ian Holm.

Baseado no livro de 1999 The Coming Global Superstorm de Art Bell e Whitley Strieber, o filme retrata os efeitos catastróficos do aquecimento global e do esfriamento global.

O filme foi realizado na sua maioria em Montreal e se tornou o mais caro da história de Hollywood a ser rodado no Canadá.

Lançado em 28 de maio de 2004, o filme se tornou um sucesso comercial, arrecadando mais de US$ 550 milhões nas bilheterias, tornando-se o sexto filme de maior receita nos cinemas em 2004.

Mas, o que ele tem com esta matéria? A MetSul responde.

O estudo publicado nesta semana na revista Nature prevê que o degelo da Groenlândia (foto) com o ingresso de águas mais frias no Atlântico pode levar a um colapso da engrenagem de correntes oceânicas que regula o clima planetário.

Por que isso importa e muito? Eventual colapso da Circulação Meridional do Atlântico levaria a uma profunda alteração do sistema climático mundial com consequências devastadoras para a economia mundial e a vida em sociedade em diversos países.

O filme campeão de bilheteria “O Dia Depois de Amanhã”, que é cientificamente extremamente impreciso, tem como premissa em seu roteiro o colapso de uma importante corrente oceânica. Na produção de Hollywood, as correntes oceânicas ao redor do mundo param como resultado do aquecimento global, desencadeando uma nova Era do Gelo na Terra.

Isso pode ter sido ficção científica, mas os cientistas dizem que a terrível profecia pode se tornar realidade. Isso ocorre porque uma nova pesquisa adverte que a AMOC, que impulsiona a Corrente do Golfo, pode entrar em colapso a “qualquer momento” a partir de 2025, graças às mudanças climáticas.

Em 2018, um estudo descobriu que o sistema de circulação do Oceano Atlântico estava mais fraco do que há mais de 1.000 anos e mudou significativamente nos últimos 150 anos. Os cientistas gastaram 35 milhões de horas de computação ao longo de dois anos para produzir seus modelos, que assumiram que as emissões de gases de efeito estufa poderia levar a um colapso da Circulação Meridional do Atlântico (AMOC).

Tal colapso poderia desencadear mudanças climáticas rápidas nos Estados Unidos, na Europa e em outros lugares do planeta. Se isso acontecesse, poderia provocar uma era do gelo na Europa e o aumento do nível do mar em cidades como Boston e Nova York, bem como tempestades e furacões mais potentes ao longo da costa Leste norte-americana.

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