Operação contra célula neonazista cumpre mandados no Litoral
Polícia Civil deflagrou a terceira fase da Operação Accelerare, por meio da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI).
Cerca de 100 policiais civis participaram da ação, que decorre de sete meses de investigação.
Sete indivíduos foram presos pelos crimes de apologia ao nazismo e associação criminosa.
Foram também apreendidos materiais e simbologias de apologia ao nazismo, fardamento inspirado na SS (exército nazista), armas brancas, simulacros de arma de fogo e literatura com conteúdo fascista e nazista.
As investigações iniciaram em maio deste ano, quando aportou na DPCI uma denúncia anônima que relatava a existência de diversos grupos neonazistas e extremistas no Rio Grande do Sul.
A primeira e segunda fase da Operação Accelerare resultaram em prisões de suspeitos e apreensão de equipamentos eletrônicos para extração de dados.
A análise dos materiais apreendidos e, principalmente, do conteúdo extraído de telefones celulares, permitiu a identificação de diversas células ou grupos neonazistas com características extremistas, separatistas e racistas, bem como de diversos integrantes dos grupos e suas lideranças.
A partir das informações e análises de dados, a DPCI representou pela prisão preventiva de nove (9) investigados, bem como por mandados de busca e apreensão em 23 endereços no Rio Grande do Sul, Curitiba (PR), São Paulo (SP), Araçoiaba da Serra (SP), Ribeirão Pires (SP) e Fortaleza (CE).
No Rio Grande do Sul, mandados de busca e apreensão são cumpridos em Porto Alegre, Pantano Grande, Venâncio Aires, Gravataí e Capão da Canoa.
Com apoio de peritos criminais do Instituto-Geral de Perícias (IGP), as extrações de dados dos dispositivos móveis puderam ser realizadas nos próprios locais de cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
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