Radar capta mesociclone e formação de tornado entre o RS e SC - Litoralmania ®
Radar capta mesociclone e formação de tornado entre o RS e SC
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Radar capta mesociclone e formação de tornado entre o RS e SC

Um tornado atingiu a região de divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina durante a madrugada da quinta-feira, segundo a MetSul.

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O fenômeno ocorreu em áreas de zonas rurais entre os municípios catarinenses de Seará e Itá, quase na divisa com o estado gaúcho.

Uma vez que o fenômeno não alcançou as áreas urbanas dos dois municípios, não se observou a ocorrência de danos estruturais.

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A confirmação do fenômeno foi possível mediante a análise dos efeitos do vento na vegetação e por imagens de radar da Defesa Civil de Santa Catarina que captaram o que se denomina de assinatura de vórtice de tornado (tornado vortex signature).

Os impactos do tornado foram essencialmente na vegetação por onde passou o funil. Em Itá, a formação tornádica decepou e torceu grande número de eucaliptos em uma propriedade e árvores foram arrancadas pela raiz.

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Radar capta mesociclone e formação de tornado entre o RS e SC

No município vizinho de Seara, logo ao Norte, as consequências foram semelhantes com vários árvores decepadas em seus troncos ou derrubadas com a força do vento durante a passagem do tornado pela região.

Foto aérea dos efeitos do tornado na vegetação deixam evidente que se tratou de um tornado.

A disposição das árvores caídas em sentidos divergentes e em um padrão ciclônico (rotacional) é típica de um tornado e diferente do que se costuma observar em correntes descendentes (microexplosões).

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Mas o que causou o tornado?

Um Complexo Convectivo de Mesoescala atuou entre a noite de quarta e a madrugada da quinta-feira na Metade Norte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, produzindo tempestades severas. No município gaúcho de Giruá, uma pessoa morreu e quase 60 ficaram feridas.

O que é um Complexo Convectivo de Mesoescala?

Trata-se de um grande aglomerado circular e de longa duração de nuvens muito carregadas, de grande desenvolvimento vertical, que podem atingir de dez a vinte quilômetros de altura.

Estes aglomerados são identificados a partir de imagens de satélite, e costumeiramente provocam chuva forte a intensa e tempestades.

A confirmação do tornado foi possível ainda por imagens captadas pelo radar instalado no Oeste de Santa Catarina e pertencente à Defesa Civil catarinense.

As imagem de radar captaram uma assinatura clássica de vórtice de tornado com um eco em gancho (hook echo) acompanhando a instabilidade, indicando rotação e a presença de mesociclone, de onde derivou o tornado.

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