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Planta tóxica mata cerca de 40 mil bovinos por ano em região do RS
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Planta tóxica mata cerca de 40 mil bovinos por ano em região do RS

Rio Grande do Sul: O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF), em parceria com a Emater/RS-Ascar, apresentou aos produtores rurais de Eldorado do Sul os resultados de uma pesquisa sobre a emergência e infestação da planta maria-mole (Senecio sp.) na região.

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Esse instituto é ligado ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

Durante o evento, o pesquisador Fernando Castilhos Karam, do Laboratório de Histopatologia do IPVDF, expôs os dados levantados ao longo do ano pela pesquisa, precedidos por uma palestra sobre o impacto das plantas tóxicas na pecuária.

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Karam alertou para a gravidade do problema, destacando que as plantas do gênero Senecio são extremamente perigosas para a bovinocultura no Rio Grande do Sul, resultando em sérios prejuízos.

Estima-se que entre 30 mil a 42 mil cabeças de gado sejam perdidas anualmente devido à intoxicação por diferentes espécies de Senecio, com uma taxa de mortalidade próxima a 100%.

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Os resultados obtidos em Eldorado do Sul apontaram uma infestação muito alta da planta em todas as propriedades participantes, especialmente da espécie Senecio madagascariensis.

“Com base nessas constatações e suas particularidades, foram recomendadas medidas de controle aos produtores, as quais podem ser aplicadas em outras propriedades rurais”, complementou Karam.

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De acordo com o pesquisador, por questões ambientais e características fenológicas, a planta é abundante na região e se tornou a principal causa de morte de bovinos no Estado, rivalizando em algumas regiões com a Tristeza Parasitária Bovina (TPB). Ele ressaltou que a superlotação de animais em relação à oferta de pastagens parece ser um fator crucial que favorece a ingestão da planta, comum especialmente durante o outono/inverno, quando a maioria das espécies está em crescimento e apresenta maior teor tóxico.

O estudo, que traz informações alarmantes sobre o risco de intoxicação, será replicado no município de Guaíba em 2024. Karam destacou que essa pesquisa pode ser aplicada em outras unidades ou regiões, já que a planta está presente em todo o Estado, e ressaltou a expressiva demanda ao Laboratório de Histopatologia do IPVDF devido à suspeita de seneciose em animais.

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