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Chegou? Provável presença de Palometas na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí gera preocupação

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí investiga possível presença de palometas na Lagoa Fortaleza, em Cidreira

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O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí está empenhado em investigar um potencial aparecimento de palometas (Serrasalmus maculatus) na Lagoa Fortaleza, em Cidreira.

A suspeita surgiu após um pescador e proprietário de uma peixaria, compartilhar um vídeo na manhã desta terça-feira (16), mostrando uma palometa que, segundo ele, foi capturada por turistas na região e trazida até sua peixaria.

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Se confirmada, esta será a primeira ocorrência registrada de palometas na bacia do Tramandaí.

O presidente do Comitê, Dilton de Castro, expressou cautela em relação à confirmação, destacando a necessidade de coletas oficiais no local e conversas com os pescadores antes de conclusões definitivas.

“Tudo leva a crer que é verídico, mas não posso afirmar ainda. Falta ir ao local e fazer as coletas oficiais, conversar com os pescadores”, explicou Dilton de Castro.

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A possibilidade da chegada desse peixe à Bacia do Tramandaí já preocupava as autoridades ambientais, sendo considerada uma ameaça desde que o animal, nativo da bacia do Uruguai, alcançou a bacia do Jacuí, seguido por Porto Alegre e a Lagoa dos Patos.

As palometas, peixes exóticos e carnívoros, podem representar um perigo ao ecossistema local, impactando tanto a fauna quanto a pesca na região.

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Além disso, sua agressividade levanta preocupações quanto ao turismo e aos esportes náuticos em águas gaúchas.

Lisiane Ávila, chefe do escritório da Emater/RS em Cidreira, informou que a equipe foi informada sobre o assunto na tarde desta terça-feira.

As autoridades ambientais locais estão considerando a organização de uma reunião para discutir as medidas necessárias.

Segundo o pescador, a palometa foi trazida à sua peixaria por pescadores amadores, que inicialmente perguntaram sobre a presença de piranhas na Lagoa Fortaleza, alegando terem pescado três exemplares.

Ao identificar que se tratavam de palometas, ele solicitou um dos peixes para apresentar às autoridades ambientais.

Deisi Weber, fiscal ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Cidreira, afirmou que, após a identificação da espécie e do local de captura, a secretaria planeja entrar em contato com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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A expectativa é receber orientações sobre as precauções necessárias e procedimentos para coletar amostras para análise e confirmação da espécie.

A colaboração do Projeto de Prevenção das Palometas no Litoral Norte, liderado pelo Diretor de Biociências da UFRGS Luiz Malabarba e o Biólogo Verdinho (Aluízio Dias), bem como o apoio de pescadores locais, são peças fundamentais nesse processo de resgate e compartilhamento de informações, destacou Deisi Weber.

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