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Gás nitrogênio – Nilton Moreira

Existem expressões equivocadas das mais diversas que se dizem por aí, mas uma das mais incoerentes é quando noticiam: “foi morto por engano”. Ora, alguém morre por engano e apenas lamenta-se! Ninguém teria de morrer executado por vingança, perseguição política ou limpeza de arquivo. Pior ainda “por engano”! Dizer que uma pessoa morreu por equívoco é admitir a execução!

Dizer que foi por engano é ridículo! Demonstra ausência do Estado.

Não quero debater de que ao ser uma pessoa executada por vingança pessoal ou por facção merecia ou não este final, pois quem age por vingança ou queima de arquivo acredita estar agindo em nome de alguma causa, afinal sabemos existir forças paralelas aos Estados que possuem suas próprias “leis”.

Mortes por perseguições políticas, vinganças, ou para encobrir outros crimes existe desde os primórdios. Uma das mais significativas por perseguição política foi a de Jesus, submetido inclusive a um plebiscito e condenado. Decapitação também tivemos e na fogueira aconteceram várias.

Em razão de crença, muitos somos sabedores que executar alguém só extingue-se a vida física, pois espiritualmente continua. Quem se vai com ódio passa normalmente perseguir quem aqui fica, influência essa que ensejará obsessões desastrosas.

Atualmente ainda existe pena de morte que tem por exterminar quem praticou determinado delito, muito embora saibamos que tal ato condenatório em nada adianta, pois do contrário a criminalidade nas nações que mantém essa lei seriam mínimas, o que não é verdade. Também lembramos que os favoráveis a pena de morte o são até que sejam seus filhos os a serem executados!

Recentemente um condenado foi executado no Alabama, Estados Unidos. Foi asfixiado por gás nitrogênio. Foi a primeira vez que foi usada essa modalidade, isso porque ele no ano 2022 sobreviveu a injeção letal por não terem achado veia específica.

Que loucura tudo isso. Smith teria demorado aproximadamente 22 minutos para morrer. Sinceramente parece que a gente está comentando acontecimento lá dos primórdios, onde a guilhotina, fuzilamento, enforcamento pareciam menos desumano.

Em fim é a Lei que rege. Mas não somos a favor desse tipo de punição que tem requinte de crueldade. A quem esse tipo de execução satisfaz? Ainda temos muito a evoluir no sentido de preservação da vida que nos foi outorgada por Deus.

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