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Possibilidade é muito alta de La Niña ainda em 2024: veja os impactos no RS

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) indicou uma crescente possibilidade de o fenômeno La Niña se instalar mais tarde neste ano.

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A probabilidade é considerada muito alta no segundo semestre, o que pode resultar em estiagem e frio no Sul do Brasil, enquanto no Norte e no Nordeste há chances de aumento da chuva.

A NOAA emitiu um aviso de “La Niña Watch”, indicando a possibilidade de retorno do fenômeno, mesmo com as condições atuais ainda sendo de El Niño forte.

O pico do El Niño foi atingido no último trimestre de 2023 e no começo de 2024.

Dr. Sander Fridman - 16/11

Curiosamente, neste momento, há simultaneamente um aviso de El Niño ou “El Niño Advisory” e um aviso de La Niña ou “La Niña Watch”.

Conforme a estimativa da NOAA, há uma probabilidade de 79% de que o El Niño chegue ao fim e o Pacífico Equatorial evolua para uma condição de neutralidade no trimestre de abril a junho e 55% de probabilidade de que o Pacífico passe de neutralidade para La Niña no trimestre de inverno, de junho a agosto.

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Possibilidade é muito alta de La Niña ainda em 2024: veja os impactos no RS

Segundo as projeções da NOAA, na segunda metade do inverno, a probabilidade de La Niña no Pacífico beira os 70%. No trimestre de agosto a outubro, que contempla o fim do inverno e o começo da primavera, a probabilidade supera os 70%. Já no trimestre de primavera, a probabilidade estimada está perto de 80%.

A atualização deste mês marca um acentuado aumento da probabilidade pela estimativa da NOAA. No mês passado, a agência indicava para o trimestre de agosto a outubro uma probabilidade de 64% de La Niña.

Na atualização de fevereiro, a probabilidade subiu para 74%.

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Desde 1950, mais de metade dos eventos de El Niño foram seguidos pouco depois por uma transição para La Niña.

Considerando apenas os eventos de forte El Niño, como é o caso de 2023-2024, cinco dos oito eventos desde 1950 foram seguidos por um episódio frio, portanto a maioria.

A transição aconteceu rapidamente nestes casos, o que sugere que o Oceano Pacífico Equatorial pode se comportar assim em 2024, com um começo de ano com El Niño e um final de ano sob La Niña.

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