Segunda frente fria do outono já tem data para chegar no Rio Grande do Sul
A segunda frente fria do outono já está prevista para chegar ao Rio Grande do Sul, trazendo consigo chuvas e instabilidade.
Após um período de sol e temperatura amena, a nova frente fria deve cruzar o Estado com impacto sobre o continente.
A primeira frente fria da estação já passou pelo território gaúcho na semana anterior, causando diversos transtornos.
Nesta segunda-feira, uma frente fria de fraca atividade atuou no mar sem causar impacto relevante no Estado.
É importante ressaltar que frente fria não significa necessariamente frio.
Trata-se de uma zona de instabilidade, nuvens e chuva entre o ar quente que a antecede e o ar frio que avança posteriormente.
A frente fria recebe esse nome por ser a massa de ar frio responsável por seu deslocamento, empurrando a chuva de Sul para Norte.
Na última quinta-feira, ventos intensos foram registrados em diferentes pontos do Estado, acompanhados por chuvas intensas que impactaram cidades como Jaguarão e Santa Vitória do Palmar.
Vendavais com rajadas de mais de 140 km/h causaram danos e quedas de árvores em várias partes do Estado.
Os transtornos causados pela primeira frente fria ainda são visíveis, com regiões ainda sem energia elétrica e estruturas danificadas.
A previsão é de que a segunda frente fria chegue ao Rio Grande do Sul entre domingo e segunda-feira, com expectativa de chuvas e temporais isolados em algumas regiões.
Nos próximos dias, a umidade se deslocará em direção ao Sudeste e Centro-Oeste, mantendo a instabilidade nessas regiões.
No entanto, o Rio Grande do Sul, parte da Argentina e Uruguai terão dias de sol e aumento gradual da temperatura.
A nova frente fria, que se formará entre Argentina e Rio Grande do Sul, deverá cruzar o território gaúcho ao longo do dia 1º de abril, com previsão de volumes de precipitação entre 30 e 50 mm na maioria das regiões.
Espera-se que a chuva seja irregular em Santa Catarina e Paraná, com maiores volumes no oeste da região.
Rajadas de vento podem ocorrer devido ao rápido deslocamento do sistema, mas ainda é cedo para determinar a intensidade.
O contraste térmico não será tão intenso quanto na semana anterior, devido à perda de força da onda de calor no centro do país, segundo a MetSul.
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