Microexplosão atmosférica assola cidade do RS: entenda o fênomeno
Um evento climático de rara intensidade assolou a cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul no sábado (27/04).
Uma microexplosão, caracterizada por rajadas de vento extremamente fortes e localizadas, causou estragos consideráveis em diversos bairros da cidade.
Ventos devastadores e granizo:
A tempestade severa que acompanhou a microexplosão trouxe consigo chuva forte, rajadas de vento que ultrapassaram 120 km/h e queda abundante de granizo.
A fúria da natureza provocou destelhamentos, quedas de árvores e falta de energia elétrica em grande parte da cidade.
Situação de emergência decretada:
Diante da magnitude dos danos, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul decretou situação de emergência.
A Defesa Civil da cidade estima que mais de 3.800 pessoas foram afetadas pelo temporal e que cerca de 750 residências foram danificadas.
Força-tarefa em ação:
Equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e de outras entidades estão trabalhando incansavelmente para auxiliar as vítimas do desastre.
Milhares de metros de lona foram distribuídos para que os moradores das áreas atingidas possam cobrir os telhados de suas casas e minimizar os danos causados pela chuva.
Vídeo registra a fúria da microexplosão:
Um vídeo capturado por um morador da cidade registra a força avassaladora da microexplosão.
As imagens mostram rajadas de vento que erguem telhas e outros objetos no ar, além de árvores sendo derrubadas pela fúria do vento.
Explicando o fenômeno:
A microexplosão em Santa Cruz do Sul se deu pela combinação de diversos fatores meteorológicos, incluindo o avanço de uma frente fria sobre o Rio Grande do Sul e a presença de uma massa de ar quente e úmida.
Essa combinação gerou a formação de uma célula de tempestade de grande intensidade sobre o Vale do Rio Pardo, onde se concentrou a fúria da microexplosão.
Um evento de grande severidade:
A MetSul Meteorologia destaca que a microexplosão que atingiu Santa Cruz do Sul foi um evento de grande severidade e localizado, o que explica a magnitude dos danos, mesmo em construções sólidas.
As rajadas de vento que ultrapassaram 120 km/h são típicas desse tipo de fenômeno e podem causar estragos comparáveis aos de um tornado.
Lições do desastre:
O evento em Santa Cruz do Sul serve como um lembrete da força da natureza e da importância de estarmos preparados para lidar com eventos climáticos extremos.
É fundamental que as autoridades invistam em medidas de prevenção e mitigação de desastres, e que a população esteja ciente dos riscos e saiba como se proteger em situações de emergência.
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