Governador do RS exige ações do governo federal: "muita propaganda, pouca efetividade" - Litoralmania ®
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Governador do RS exige ações do governo federal: “muita propaganda, pouca efetividade”

Nesta sexta-feira (19/7), milhares de produtores rurais se reuniram em Rio Pardo, exigindo ações concretas do governo federal em apoio ao setor agropecuário após os recentes desastres naturais, como a estiagem de 2023 e as enchentes deste ano.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou da manifestação, reforçando as demandas por medidas mais robustas da União e destacando o apoio estadual aos agricultores.

Demandas por Ações Federais

Eduardo Leite enfatizou a importância do agronegócio para a economia do Estado e cobrou maior efetividade do governo federal.

“O agronegócio é a espinha dorsal da nossa economia. O governo do Estado tem feito o possível e anunciaremos novas medidas na próxima semana, mas precisamos de mais apoio da União. A ajuda federal até o momento é insuficiente e distante das necessidades do povo gaúcho,” afirmou o governador.

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Leite salientou que, em 2023, o Rio Grande do Sul arrecadou R$ 107 bilhões em impostos federais, mas apenas R$ 50 bilhões retornaram ao Estado. Ele destacou a necessidade de um pacto federativo mais justo e efetivo.

Discrepância na Distribuição de Recursos

O governador criticou a falta de efetividade nas promessas do governo federal. “Vemos muita propaganda e muitos anúncios, mas pouca efetividade na chegada de recursos.

Apenas 20% do que foi anunciado chegou aos gaúchos, e grande parte disso em linhas de crédito.

Precisamos ser tratados de maneira compatível com a gravidade do momento e com o que entregamos ao Brasil,” destacou Leite.

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Organização e Participação no Evento

O evento foi organizado pelo Movimento SOS Agro RS, que representa os produtores rurais do Estado. Além do governador, lideranças políticas e de entidades do setor agropecuário participaram da manifestação.

As principais demandas junto ao governo federal incluem a prorrogação das dívidas por 15 anos, com carência de três anos e juros de 3% ao ano, e crédito para reconstrução, reinvestimento e capital de giro nas propriedades.

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Declarações dos Secretários

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, afirmou que o movimento é legítimo e necessário. “Os produtores não estão conseguindo cumprir seus deveres e precisamos de atenção e de medidas extraordinárias do governo federal para que recuperem sua capacidade produtiva.

É necessário renegociar dívidas e garantir acesso ao crédito, com juros mais baixos e alongamento para o pagamento,” disse Kuhn.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, também marcou presença no evento, apoiando as reivindicações dos produtores rurais.

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