Herança – Nilton Moreira
Se é normal para muitas pessoas pensarem só no que vão herdar após o passamento de pessoa familiar, também é normal que pessoa que acumulou bens durante a vida sem necessidade, pois apenas o básico é suficiente para vivermos felizes, fique desalentada após passar o momento de perturbação mental por ocasião da morte física.
Digo passar o momento perturbatório, pois a morte não existindo, já que continuamos a viver noutra dimensão, pois espírito/alma não morre, estaremos aptos até para assistir a partilha de bens, leitura de testamento.
No momento da leitura, muitas vezes tem o desencarnado permissão para assistir, o que serve de aprendizado ao espírito, e cá entre nós, é um momento difícil para quem se foi, pois não raras vezes o local está envolto em energias mentais de discórdia dos afins.
Mas se o falecido sofre influência das mentes que assistem a divisão dos bens, o contrário é verdadeiro também!
É comum pessoas que esperam ansiosamente pelo passamento de alguém, não tendo nenhum sentimento de carinho pelo “morto”, pelo contrário, as vezes guarda rancor e até ódio, sentir com o passar dos dias sintomas físicos prejudiciais à saúde, afinal somos aquilo que pensamos, já disse certa ocasião o sensitivo americano Edgar Cayce.
Após o passamento, a pessoa por mais ruim que tenha sido e nos feito mal, devemos purificar nossa mente com preces pedindo a Deus força para perdoar, pois do contrário ficamos imantados a quem se foi e certamente numa próxima vida teremos de nos reencontrar para aparar as arestas.
Portanto, muitas doenças que nos acomete, tem nos nossos sentimentos rancorosos a origem, e dependendo da intensidade pode eclodir em nós apenas pequeno mal estar, mas pode chegar até graves sintomas que nos leva a internamentos em casa de saúde para recuperação.
Nossa mente é uma fonte de energia, tanto para o bem como para o mal.