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Brasil em chamas: maior número de queimadas em 20 anos

A Amazônia vivenciou o pior julho em duas décadas, com um número recorde de queimadas que supera em muito a média histórica.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 11.434 focos de calor no bioma em julho de 2024, o maior valor desde 2005.

O estado do Amazonas foi o principal responsável por esse aumento, com 4.241 focos de calor, superando em mais de cinco vezes a média histórica para o mês.

Essa intensificação das queimadas está diretamente ligada ao avanço do desmatamento e à expansão da fronteira agrícola na região sul do estado.

O Pantanal também sofreu com um número elevado de queimadas em julho, com 1.218 focos de calor, bem acima da média histórica.

Esses dados alarmantes indicam que os biomas brasileiros estão enfrentando uma crise ambiental sem precedentes, com graves consequências para a biodiversidade e o clima global.

O Brasil como um todo registrou em julho de 2024 o maior número de queimadas para o mês em 20 anos, com 22.478 focos de calor.

Essa situação exige ações urgentes para combater o desmatamento, as queimadas e a degradação ambiental, e proteger um dos maiores patrimônios naturais do planeta.

Destaques:

  • Recorde histórico: Julho de 2024 foi o mês com maior número de queimadas na Amazônia desde 2005.
  • Amazonas: O estado concentrou a maior parte dos focos de calor, impulsionado pelo desmatamento e expansão agrícola.
  • Pantanal: O bioma também registrou um aumento significativo de queimadas.
  • Consequências: As queimadas têm graves impactos na biodiversidade, clima global e qualidade do ar.
  • Ações urgentes: É necessário intensificar as ações para combater o desmatamento e as queimadas.

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