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Reunião discute possível rompimento da comporta da Lagoa da Fortaleza e impactos em Tramandaí
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Reunião discute possível rompimento da comporta da Lagoa da Fortaleza e impactos em Tramandaí

Na última terça-feira (10/09), o prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto, esteve em Porto Alegre para uma importante reunião com o Vice-Governador do Estado, Gabriel Souza, visando discutir a situação da comporta da Lagoa da Fortaleza, localizada no município de Cidreira.

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O encontro abordou os problemas relacionados à estrutura e os impactos ambientais e urbanos que afetam toda a região, incluindo Tramandaí.

Construída entre as décadas de 1980 e 1990, a comporta foi instalada para mitigar os efeitos de severas estiagens, como a que ocorreu em 1997, que deixou os municípios de Cidreira e Balneário Pinhal sem água.

Atualmente, a barragem se encontra em uma área privada, o que limita o controle pelos municípios afetados, principalmente em relação ao fluxo de água durante eventos climáticos extremos.

Recentemente, a comporta demonstrou falhas durante uma enchente, dificultando o escoamento das águas e provocando inundações na região de Balneário Pinhal.

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No encontro, ficou decidido que o proprietário da área será convocado para assinar um termo de compromisso ambiental, assegurando que a estrutura seja mantida em boas condições e que os municípios tenham maior controle sobre o fluxo de água.

Além disso, será realizado um estudo técnico para garantir o funcionamento eficiente da barragem, tanto em períodos de seca, acumulando água, quanto em épocas de chuvas intensas, liberando o fluxo de forma controlada.

O objetivo é beneficiar o sistema ao sul da Lagoa da Fortaleza, em Cidreira, e reduzir os riscos de inundações.

Reunião discute possível rompimento da comporta da Lagoa da Fortaleza e impactos em Tramandaí

Essa questão também tem implicações diretas para Tramandaí.

A deterioração da comporta representa um sério risco, pois, em caso de rompimento, grandes volumes de água doce poderiam ser liberados na Lagoa das Custódias, alterando a salinidade das águas e comprometendo a pesca de espécies marinhas.

Além disso, o excesso de água pode causar alagamentos nos bairros próximos às lagoas.

Estiveram presentes na reunião o Diretor de Relações Institucionais da AGEA, Fabiano Dallazen, os representantes da CORSAN Litoral, Luciano Brandão e Renata Rhode, o presidente da AMLINORTE e prefeito de Maquiné, João Marcos Bassani dos Santos, o prefeito de Cidreira, Elimar Pacheco, a prefeita de Balneário Pinhal, Márcia Tedesco, e o Secretário de Meio Ambiente de Tramandaí, Fernando Leandro Borges.

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