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Horário de verão em 2024? Ministro fala em possível data

O retorno do horário de verão no Brasil está novamente em pauta, e, desta vez, pode ser antecipado para novembro, conforme sugerido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

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Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (2), o ministro destacou que a decisão está sendo avaliada em razão do cenário hidrológico desfavorável, que pode prejudicar o sistema energético do país.

Silveira afirmou que o retorno do horário de verão pode se concretizar nos próximos dias, caso não haja uma melhora significativa nas condições hídricas.

Essa possibilidade já está mobilizando diferentes setores, incluindo o aéreo.

No mês passado, John Rodgerson, CEO da Azul, comentou sobre o impacto dessa medida no planejamento das companhias.

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Segundo ele, seria necessário um prazo mínimo de 45 dias para reorganizar os voos e ajustar toda a malha aérea, destacando que a reprogramação não seria simples, mas poderia ser realizada se o anúncio fosse feito com antecedência.

Outra figura importante que demonstrou preocupação com o possível retorno do horário de verão foi a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia.

Ela teme que a mudança no fuso horário possa causar complicações durante as eleições municipais, impactando tanto a logística do pleito quanto a divulgação dos resultados.

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A ministra destacou que o ajuste do horário, se implementado, poderia coincidir com momentos cruciais do processo eleitoral.

O horário de verão, que foi descontinuado em 2019, impactava diretamente 10 estados e o Distrito Federal, sendo mais eficaz nas regiões mais distantes da linha do Equador, como o Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, e Goiás.

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Nessas localidades, a diferença na luminosidade do dia era mais significativa, o que justificava o adiantamento dos relógios em uma hora, geralmente entre outubro e fevereiro.

Com a possibilidade de seu retorno, discute-se o impacto econômico e energético que a medida pode trazer, especialmente em um momento em que o Brasil enfrenta desafios hídricos e a gestão da energia elétrica se torna ainda mais crítica.

Enquanto o governo ainda não tomou uma decisão final, o debate continua envolvendo diferentes setores da sociedade, que já se preparam para as possíveis mudanças no calendário e no dia a dia.

O eventual retorno do horário de verão promete reacender discussões sobre eficiência energética, efeitos no cotidiano das pessoas e os impactos em setores estratégicos como o transporte aéreo e as eleições.

Caso o cenário hidrológico do país não apresente melhoras, a medida poderá ser implementada ainda este ano, marcando a volta de uma prática que, por décadas, dividiu opiniões entre os brasileiros.

A expectativa agora gira em torno dos próximos dias, quando uma decisão definitiva será tomada pelo governo federal.

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