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Gêmeas morrem com 8 dias de diferença: mãe é detida no RS
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Gêmeas morrem com 8 dias de diferença: mãe é detida no RS

Rio Grande do Sul: A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta quarta-feira (16) a prisão temporária da mãe de duas gêmeas de seis anos que faleceram com um intervalo de oito dias em Igrejinha, no Vale do Paranhana.

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A suspeita é que a mulher tenha assassinado as filhas, identificadas como Antonia e Manoela.

Investigação Aponta Possível Homicídio

Segundo o delegado Cleber Lima, as investigações indicam que pode ter ocorrido homicídio, mas ele ressaltou que é necessária cautela para consolidar as provas:

“A investigação já mostra que pode ter havido ali um homicídio. No entanto, peço a cautela necessária, pois precisamos de um suporte probatório robusto.”

As irmãs residiam com os pais no bairro Morada Verde, no loteamento Jasmim, e apresentaram sintomas de parada cardiorrespiratória nas duas ocasiões em que os bombeiros foram chamados.

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Duas Mortes em Oito Dias

A primeira morte ocorreu no dia 7 de outubro, quando uma das meninas foi encontrada sem vida. O pai optou por levar a filha por conta própria até o Hospital Bom Pastor.

O delegado confirmou que, por enquanto, o homem não é investigado.

No segundo caso, na terça-feira (15), por volta das 10h30, os bombeiros encontraram a outra irmã ainda com sinais vitais.

Ela recebeu os primeiros socorros e foi levada ao hospital, onde seu falecimento foi confirmado.

A possibilidade de problema congênito, devido à condição de gêmeas univitelinas, foi inicialmente considerada, mas a polícia trabalha com outras hipóteses.

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Comudica Irá Investigar Possíveis Falhas no Acompanhamento

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comudica), em nota oficial, afirmou que tomou conhecimento do caso e que investigará se houve falhas no dever legal de proteção por parte do Conselho Tutelar.

Trecho da nota do Comudica:

“Não recebemos denúncias de maus-tratos ou relatos sobre falha no acompanhamento das gêmeas. Mesmo assim, iremos averiguar se houve violação do dever legal de proteger as crianças.”

O conselho declarou também que confia nas investigações da Polícia Civil, do Ministério Público, e do Poder Judiciário, expressando solidariedade à comunidade pela perda precoce das irmãs.

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