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Tubulação da Corsan no Litoral Norte: solução sustentável ou risco ambiental?
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Tubulação da Corsan no Litoral Norte: solução sustentável ou risco ambiental?

Neste sábado, a Associação dos Amigos da Bacia do Rio Tramandaí liderou um protesto contra a construção de uma tubulação que conduzirá esgoto ao estuário do litoral Norte do Rio Grande do Sul.

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O ato aconteceu na ponte entre Tramandaí e Imbé, com faixas e cartazes em defesa do meio ambiente.

A Corsan assegura que o esgoto será tratado e não oferecerá riscos ecológicos.

Os manifestantes discordam.

Contaminação e Impacto Ecológico: Ação Popular em Tramandaí

O presidente interino da Associação, Hélio Bogado, alerta para riscos de contaminação e desequilíbrio ecológico.

Ele afirma que será protocolada uma ação popular no Foro de  Osório pedindo liminar para suspender as obras. “Se essa água é tratada como dizem, por que não pode ser reutilizada? Vamos recorrer à Justiça para interromper esse projeto”, criticou.

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Movimento Unificado Questiona Licenciamento da Obra

O Movimento Unificado em Defesa do Litoral Norte Gaúcho denuncia que a obra, aprovada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), viola diretrizes ambientais ao permitir o lançamento de efluentes no sistema lagunar.

A falta de um Estudo de Impacto Ambiental e a ausência de consulta pública com comunidades locais – como indígenas, quilombolas e pescadores – também foram alvo de crítica.

Tubulação da Corsan no Litoral Norte: solução sustentável ou risco ambiental?

Corsan Defende Tratamento Eficiente e Desenvolvimento Sustentável

Em resposta, a Corsan afirma que o projeto integra a ampliação do sistema de esgotamento sanitário do litoral Norte e segue todas as normativas ambientais.

A companhia informa que a escolha do ponto de lançamento foi baseada em estudos técnicos para assegurar sustentabilidade econômica e preservação ambiental.

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Tratamento em Seis Etapas e Avanço nas Obras

A Corsan diz que o esgoto passa por seis etapas de tratamento: gradeamento para remoção de resíduos sólidos, decomposição por bactérias anaeróbicas, filtragem, decantação e desinfecção, eliminando agentes nocivos.

Segundo a empresa, o efluente tratado está dentro dos padrões legais e é seguro para o meio ambiente.

Até o momento, foram implantados sete quilômetros de tubulação, utilizando o método não destrutivo na travessia pela Estrada do Mar.

O projeto faz parte do plano de investimentos do Grupo Aegea, que prevê R$ 550 milhões para modernizar sistemas, reduzir perdas e fortalecer a resiliência hídrica na região.

A previsão para 2024 é a aplicação de R$ 84 milhões.

Quem está certo? O tempo dirá.

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