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Após anos de controvérsias, ETE de Osório inicia operação
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Após anos de controvérsias, ETE de Osório inicia operação

Após anos de impasse e diversas controvérsias, a estação de tratamento de esgoto de Osório, no Litoral Norte, iniciou sua operação parcial na noite desta sexta-feira, dia 1º de novembro.

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A autorização emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) permite o funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), agora equipada com o módulo de tratamento terciário, utilizado pela primeira vez.

De acordo com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), essa retomada representa um marco significativo para a gestão do saneamento básico e a preservação ambiental na região.

Antes da operação da ETE, o esgoto doméstico de Osório era lançado diretamente nos mananciais, provocando sérios danos ambientais e colocando em risco a saúde pública.

Conforme explicou Fábio Arruda, diretor regional de operações da Corsan, a estação está “tecnicamente pronta para operar”, tendo passado por uma rigorosa vistoria que confirmou sua conformidade com as normas ambientais.

“Nosso sistema é monitorado 24 horas pelo Centro de Operações Integradas (COI), garantindo controle e segurança em tempo real”, destacou Arruda.

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A capacidade inicial da estação é de 45 litros por segundo, suficiente para tratar o equivalente a 60 piscinas olímpicas de esgoto doméstico por mês, beneficiando diretamente a população de Osório e região.

“O início da operação da ETE de Osório traz uma melhoria expressiva na qualidade de vida local e na gestão dos recursos hídricos”, acrescentou Arruda.

Histórico e Investimentos na ETE de Osório

A ETE foi paralisada em 2020, após uma decisão judicial que atendeu a uma demanda do município vizinho, Santo Antônio da Patrulha, que solicitava melhorias antes do reinício das operações.

Desde então, a Corsan destinou cerca de R$ 20 milhões à modernização da estação, incluindo a implementação do tratamento terciário e a aquisição de novos equipamentos, visando aprimorar a eficiência na coleta e tratamento de efluentes.

Em setembro de 2024, o Tribunal de Justiça do Estado deu parecer favorável ao retorno das operações, marcando o início de uma nova fase para o saneamento de Osório.

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