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Crimes financeiros no Inter: condenações somam mais de 200 anos de prisão

Rio Grande do Sul: Ex-dirigentes do Sport Club Internacional, incluindo o ex-presidente e o ex-vice-presidente de Finanças do biênio 2015/2016, foram condenados por envolvimento em um esquema criminoso que desviou milhões do clube.

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As condenações ocorreram na quarta-feira, 20 de novembro, em decorrência da Operação Rebote, conduzida pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre.

Os crimes incluem estelionato, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

As penas iniciais devem ser cumpridas em regime fechado, embora os condenados possam recorrer em liberdade.

O ex-presidente do clube foi sentenciado a 12 anos e três meses de reclusão por estelionato e lavagem de capitais. Sua então esposa recebeu uma pena de quatro anos e seis meses por lavagem de dinheiro.

O ex-vice-presidente enfrentou a punição mais severa, com 76 anos, um mês e 15 dias de prisão.

Empresários envolvidos no esquema também foram condenados: 62 anos e três meses, 56 anos e três meses, e 50 anos e três meses, respectivamente.

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Detalhes do esquema

De acordo com o promotor Flávio Duarte, responsável pela denúncia, o esquema consistia na emissão de notas fiscais falsas de agências de viagem para justificar serviços que nunca foram realizados.

Os valores pagos pelo clube eram posteriormente lavados e revertidos para os ex-dirigentes, sendo utilizados em compras como veículos de luxo, hospedagens no Hotel Copacabana Palace e viagens em cruzeiros.

A sentença foi emitida pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, evidenciando a gravidade das irregularidades e o impacto para o clube.

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Outras condenações relacionadas ao Inter

Este não é o primeiro episódio de crimes envolvendo o Internacional. Em outubro deste ano, um ex-dirigente do clube e um membro do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Estado do Rio Grande do Sul foram sentenciados a 16 anos, quatro meses e 20 dias de prisão por apropriação indevida de R$ 1,1 milhão.

Além disso, em março, outros dois ex-dirigentes do biênio 2015/2016 foram condenados, ao lado de um representante de empreiteiras, por desvio de mais de R$ 13 milhões.

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As penas incluem acusações de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As investigações da Operação Rebote seguem desvendando esquemas que mancharam a história do Inter, com sentenças severas para os envolvidos.

O clube, enquanto isso, busca reconstruir sua imagem e fortalecer suas práticas de governança.

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