Parque eólico da Honda: Por que Xangri-Lá é o epicentro da energia limpa no Brasil?
O parque eólico da Honda Energy, localizado em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, celebra dez anos de operação, consolidando-se como referência em energia limpa e renovável.
Desde sua inauguração em 2014, o complexo abastece com eletricidade sustentável as operações da Honda no Brasil, incluindo a produção de mais de 1 milhão de automóveis.
Pioneira no setor automotivo, a Honda foi a primeira montadora no país a investir em geração própria de energia renovável. Em 2019, o parque foi ampliado com a instalação do décimo aerogerador, aumentando sua capacidade instalada para 31,7 MW.
Essa energia supre integralmente as demandas das fábricas de automóveis em Itirapina e Sumaré, no interior de São Paulo, além do escritório administrativo na capital paulista.
A operação do parque eólico em Xangri-lá está alinhada à meta global da Honda de alcançar a neutralidade de carbono até 2050, destacando o compromisso da empresa com a sustentabilidade.
Com dez aerogeradores em funcionamento, o projeto já gerou 775 mil MWh de energia, o equivalente ao consumo anual de cerca de 35 mil residências, evitando a emissão de mais de 49 mil toneladas de CO2.
O presidente da Honda Energy, Otavio Mizikami, ressalta que o projeto vai além da geração de energia renovável, servindo como um modelo de como a Honda busca reduzir os impactos ambientais e promover a descarbonização de suas atividades.
A energia gerada pelo parque é transmitida para a Subestação Atlântida 2 e integrada ao Sistema Interligado Nacional, garantindo o fornecimento para diferentes regiões do país.
As torres do parque têm 112 metros de altura, com pás de 66 metros, totalizando um diâmetro de 136 metros e altura máxima de 180 metros.
Além de seu impacto positivo na geração de energia, o parque eólico de Xangri-lá também se destaca por eventos memoráveis, como a passagem do navegador Amyr Klink em 2018.
Durante a expedição “Honda – Pra lá do fim do mundo”, Klink e o jornalista Joel Leite visitaram o parque, que serviu de ponto de parada na jornada de 7.500 quilômetros pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp