Brasil – O paradoxo da impunidade
Hoje, pela manhã, em um programa de Televisão a mãe de uma das vitimas do acidente causado por um deputado do Paraná dizia que ”a população brasileira está vomitando impunidade”.
Respeitando as condições emocionais da mãe, me permito construir outro raciocinio: “a população brasileira está engasgada com a impunidade”. Engasgada e em espamos mortais encontra-se impedida de desengasgar-se! De Vomitá-la !!!
Constituímos o Estado Brasileiro para que “Gerenciasse organizadamente, “a vida da sociedade. Elegemos representantes para administrarem o Estado. Pagamos impostos para legitimar nosso poder de representatividade.
O Estado Brasileiro tornou-se um MONSTRO INCOMPETENTE, para atender aos fins para os quais foi criado e qual as antigas Monarquias da Europa se constituem em um ente que tudo pode e distancia-se, cada vez mais, do povo que, nada pode mesmo sendo o criador do Estado. E a impunidade constitui-se no braço operacional do estado que tudo podendo pode, até, proteger os que elegemos e que nos traindo se tornam produtos deste estado caótico e defendem-no, por receberem dele a proteção para poderem agir com impunidade contra o povo que nunca teve vos e que agora não tem vez, também.
Paradoxalmente à impunidade vigente temos cada vez menos Educação, menos justiça, menos segurança, menos infraestutura, menos saúde. Só o que permanece aumentando, no ESTADO QUE CRIAMOS, são os salários e a capacidade que tem “autoridades do estado” de passearem impunes e livres dos crimes pelos quais seriam punidos se simples cidadãos o fossem. E esta situação de extrema vergonha se alastra pelos Municípios, Estados e União, universalizando a calhordice e falta de vergonha.
Por estas razões as famílias das vitimas do deputado Paranaense não se surpreendam se ele, ao ser julgado, pela Justiça comum ou pelo foro privilegiado a que tem direito, resulte absolvido e desfile alcoolizado, novamente, em carro importado, rindo da insignificância da sociedade a que não pertence, mas da qual se beneficia pela locupletação que sua condição elitista lhe concede a si e a sua classe, secularmente…!