Foto arquivo IMBÉ, RS, BRASIL, 25-02-2017, 18h02'34": Gaúchos desfrutam do mar azul, limpo e tranquilo durante o Carnaval 2017, na praia de Mariluz, no litoral norte, próximo da guarita 124 de salva-vidas. (Foto: Gustavo Roth / Fundação Piratini - TVE e FM Cultura)
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Guarda-vidas civis protestam no Litoral Norte

Na manhã desta sexta-feira (20), guarda-vidas civis realizaram um protesto na Ponte Giuseppe Garibaldi, que liga as praias de Imbé e Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

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A manifestação foi motivada pelas dificuldades enfrentadas pela categoria, como atrasos nos pagamentos, burocracias na contratação e a necessidade de ampliar o efetivo durante a temporada de verão.

Com apitos e cartazes, os trabalhadores bloquearam o trânsito entre 7h e 8h, liberando a passagem a cada cinco minutos.

Durante o ato, o trânsito foi acompanhado por agentes do Comando Rodoviário da Brigada Militar, garantindo a segurança no local.

Principais demandas

De acordo com Fabrício Barreto, representante da União Gaúcha de Guarda-Vidas Civis (UNGV), 304 guarda-vidas passaram pelo processo de seleção em setembro e pela recertificação em novembro.

No entanto, a ajuda de custo e o pagamento referentes ao início das atividades, no dia 7 de dezembro, só devem ser disponibilizados no final de janeiro, gerando indignação entre os profissionais.

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“Se houvesse mais agilidade do governo do Estado, nossos nomes poderiam ter sido incluídos na folha de dezembro, permitindo o pagamento ainda neste mês. Mas, infelizmente, nosso salário será pago apenas no final de janeiro, junto com a outra folha”, lamentou Barreto.

Outro ponto criticado é a dificuldade de contratação. Das 440 vagas oferecidas para guarda-vidas civis, apenas 304 foram preenchidas, reforçando a preocupação com o baixo efetivo durante o verão.

Barreto também destacou que os salários dos guarda-vidas civis não têm reajuste há anos e são menores do que os dos guarda-vidas militares. Além disso, ele pediu valorização profissional e igualdade nas condições de trabalho.

“Precisamos de melhores condições, valorização e respeito. Não queremos privilégios, mas garantias iguais às dos guardas-vidas militares”, afirmou.

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