TORRES, RS, BRASIL, 10.01.13: Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. Foto: Alina Souza/Especial Palácio Piratini
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Médicos do Hospital de Torres sofrem com atrasos salariais desde Outubro

Os médicos do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, enfrentam atrasos salariais desde outubro de 2024, segundo o Simers.

De acordo com relatos, os profissionais receberam apenas metade do valor referente àquele mês e, desde então, aguardam o pagamento completo.

A situação crítica levou o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) a realizar uma vistoria na última quinta-feira, 16, quando também foram identificados problemas estruturais na unidade de saúde.

Situação Preocupante no Hospital

A instituição que é administrada por uma empresa, é referência para sete municípios da microrregião, mas enfrenta dificuldades que afetam tanto os profissionais quanto os pacientes.

A falta de pagamento tem gerado a escassez de pediatras para os plantões, comprometendo o atendimento à população.

O diretor do Simers, Ricardo Pedrini Cruz, destacou a gravidade do cenário durante sua visita.

“As terceirizações e quarteirizações têm prejudicado não apenas os médicos, que estão sem receber seus honorários, mas também a população. Nosso compromisso é garantir condições dignas de trabalho e o pagamento em dia dos profissionais”, afirmou.

Assembleia Geral Extraordinária

Diante da situação, o Simers convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para a próxima segunda-feira, 20. Durante o encontro, serão avaliadas as próximas ações, incluindo a possibilidade de paralisação.

Além disso, ofícios serão enviados à Secretaria Municipal da Saúde de Torres, ao Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers) e à empresa que controla a instituição, exigindo soluções imediatas para a crise.

Impactos na Assistência Médica

Os atrasos salariais não afetam apenas os médicos, mas também a população que depende do hospital.

“Os profissionais prestaram seus serviços, emitiram notas fiscais e até pagaram impostos, mas não receberam seus honorários. Essa situação é inaceitável”, reforçou Pedrini.

A necessidade de uma solução rápida é urgente, considerando a importância da instituição como referência em saúde para a região.

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