A Prece – 3/3 – Final
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A técnica
A conquista da nossa evolução passa necessariamente pelo domínio paulatino que fazemos do nosso inconsciente.
Conhecer-se a si mesmo significa recuperar, no tempo adequado, a consciência dos aspectos que nos compõe, principalmente aqueles desajustes que precisam ser equacionados, ensejando apropriar-nos integralmente de nossa individualidade.
O ser, essencialmente pensamento, constrói-se mais a cada momento. Essa dinâmica de interação com o Universo acumula-nos virtudes ou mazelas, de acordo com o estágio que medramos.
Desenvolver a técnica da prece passa necessariamente pela disciplina do pensamento, como tantas atividades que o espírito, encarnado ou não, possa pretender levar a bom termo.
Se o ser encarnado pretende desenvolver-se fisicamente, em atividade esportiva, deve exercitar os músculos, condicionar os reflexos, disciplinar a alimentação e o repouso.
Aparentemente estas atividades restringem-se ao plano físico. Porém, para que tudo isso aconteça é necessário que o pensamento esteja em primeiro lugar, a vontade em segundo.
Para uma atividade mental, como a do aprendizado de conceitos e formulações matemáticas, é necessária uma absorção paulatina de conceitos e exercícios de fixação até que possamos nos utilizar desse aprendizado para aplicá-lo na vida prática. Aí fica mais evidente a necessidade de um pensamento disciplinado e a vontade constante de aprender.
Para a mudança de hábitos perniciosos, libertação de vícios, o mesmo mecanismo se faz necessário, o do perseverante exercício da mente na mudança do quadro mental.
Extraindo preciosas observações de Leon Denis em O Problema do Ser, do Destino e da Dor:
“(…) O pensamento e a vontade são a ferramenta por excelência, com a qual tudo podemos transformar em nós e à roda de nós. Tenhamos somente pensamentos elevados e puros; aspiremos a tudo o que é grande, nobre e belo. Pouco a pouco sentiremos regenerar-se o nosso próprio ser, e com ele, do mesmo modo, todas as camadas sociais, o globo e a Humanidade!”
Para a prece, não é diferente.
Aprender a falar a linguagem Divina é desenvolver o entendimento do significado da prece.
A conseqüência dessa conquista é a capacidade de comunicar-se pelo pensamento.
A ciência terrena tem uma palavra para designar o efeito da comunicação pelo pensamento, incluindo-se como interlocutores todos aqueles seres que sejam capazes de os interpretar: a telepatia.
Ainda Leon Denis:
“A ação telepática não conhece limites; suprime todos os obstáculos e liga os vivos da Terra aos vivos do Espaço, o mundo visível aos mundos invisíveis, o homem a Deus; une-os da maneira mais estreita, mais íntima.”
“(…) O fenômeno que na Terra se chama telepatia não é outra coisa senão o processo de comunicação entre todos os seres pensantes da Vida Superior e a oração é uma das suas formais mais poderosas, uma das suas aplicações mais elevadas e mais puras. A telepatia é a manifestação de uma lei universal e eterna.”
Como buscar então, de maneira prática, a eficiência na realização da prece?
Poder-se concentrar o pensamento nos objetivos é algo fundamental, como já o dissemos.
Desenvolver essa concentração, é o passo inicial.
Harmonia, ambiente calmo e algum conforto físico auxiliam nesse desenvolvimento.
O fator tempo deve ser adequado à capacidade que cada um tenha de alcançar um estágio de concentração. Pode começar-se com intervalos curtos e aumentando à medida que se perceba o aumento de persistência.
Focar o pensamento em um único objetivo, tornando o contexto mental mais simples de administrar.
Tenhamos em mente sempre os três aspectos de uma prece: o louvor, o agradecimento e o pedido.
Como ideal de prática, os três aspectos deveriam compor toda a prece.
Como busca de objetivos nobres, ao pedirmos, peçamos por outrem.
E ao pedirmos por nós, peçamos o que mereçamos, a critério do Divino, quando não somente forças para suportar as lições necessárias a serem aprendidas.
A persistência, transformada em hábito, nos diplomará ao pleno exercício, que deve ter em sua toga:
Humildade para vestir nossas palavras;
Caridade a iluminar o coração;
Perdão como luz na busca da paz.