Airbus da Azul enfrenta risco de pane seca após ser impedido de pousar
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Airbus da Azul enfrenta risco de pane seca após ser impedido de pousar

Brasil: Um Airbus A320 da Azul Linhas Aéreas declarou emergência por baixo nível de combustível depois de enfrentar dificuldades para pousar em dois aeroportos devido às condições climáticas adversas.

O incidente ocorreu na tarde desta quarta-feira (19) e mobilizou as autoridades aeronáuticas.

O voo AD4871 decolou do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 13h23min, com destino a São Luís, no Maranhão.

No entanto, ao tentar aterrissar na capital maranhense, o piloto foi impedido pelo mau tempo, caracterizado por chuvas intensas e fortes rajadas de vento.

Em busca de um pouso seguro, a tripulação desviou a rota para Teresina, no Piauí, onde também não foi possível aterrissar devido às mesmas condições meteorológicas.

Diante da iminente escassez de combustível, o comandante da aeronave declarou emergência, emitindo um alerta “mayday fuel” ao controle de tráfego aéreo de Teresina, sinalizando que restavam menos de 30 minutos de autonomia de voo.

Conforme as diretrizes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aeronaves devem portar combustível suficiente para cobrir toda a rota programada, alcançar um aeroporto alternativo e ainda garantir pelo menos meia hora adicional de voo.

Com o cenário crítico, a tripulação analisou as condições meteorológicas em Parnaíba, no litoral piauiense, e identificou que o tempo estava favorável para o pouso.

A decisão foi rapidamente tomada, e o Airbus A320 aterrissou em segurança às 17h46min, permitindo o reabastecimento da aeronave antes de seguir viagem para São Luís.

O modelo A320, fabricado pela Airbus, tem 37,5 metros de comprimento e uma envergadura de 35,8 metros.

Com capacidade para transportar até 180 passageiros, o avião pode atingir a velocidade máxima de 871 km/h e tem autonomia para percorrer cerca de 6.800 quilômetros.

Posicionamento da Azul Linhas Aéreas

Em nota oficial, a Azul Linhas Aéreas esclareceu que o desvio ocorreu exclusivamente por “questões climáticas adversas”, reforçando que a segurança dos passageiros e tripulantes sempre é prioridade em suas operações.

A empresa garantiu que a aterrissagem em Parnaíba foi realizada de forma totalmente segura e que os clientes impactados receberam toda a assistência necessária, conforme prevê a Resolução 400 da Anac.

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