Laboratório gráfico de falsificação de dinheiro desmantelado no RS

A Polícia Federal desarticulou um laboratório gráfico de falsificação de dinheiro em megaoperação no Rio Grande do Sul A ação, batizada de Operação Numisma, teve como objetivo encerrar as atividades…
Laboratório gráfico de falsificação de dinheiro

A Polícia Federal desarticulou um laboratório gráfico de falsificação de dinheiro em megaoperação no Rio Grande do Sul

A ação, batizada de Operação Numisma, teve como objetivo encerrar as atividades ilícitas de uma organização criminosa especializada na produção de cédulas falsas de real com alto grau de sofisticação.

Durante a ofensiva policial, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nas cidades de Gravataí, Cachoeirinha, Sapiranga, Charqueadas e Caxias do Sul.

Além das prisões, a Polícia Federal também efetuou o sequestro de valores relacionados à prática criminosa.

As investigações, conduzidas por agentes especializados da PF, revelaram a existência de um verdadeiro laboratório gráfico clandestino, equipado com impressoras de alta qualidade, tintas específicas e dispositivos gráficos que simulavam os elementos de segurança das cédulas originais.

O grupo criminoso demonstrava grande conhecimento técnico para replicar as características visuais e táteis das notas verdadeiras, o que elevava consideravelmente o risco de tais cédulas falsas circularem com facilidade entre a população.

De acordo com a Polícia Federal, mais de 16 mil cédulas falsas de R$ 100,00 foram detectadas, apreendidas e retiradas de circulação nos últimos três anos.

Laboratório gráfico de falsificação de dinheiro

Essas notas falsificadas totalizam um montante superior a R$ 1,6 milhão, representando um grande prejuízo potencial ao sistema econômico nacional.

O líder do grupo, preso preventivamente na ação de hoje, já possui antecedentes criminais pelo mesmo delito, tendo sido alvo de uma operação policial anterior em 2007 e preso em flagrante em 2020.

A reincidência agrava a sua situação jurídica, e ele poderá responder novamente pelo crime de Moeda Falsa, previsto no artigo 289 do Código Penal.

A repressão à falsificação de moeda é uma prioridade, já que tal crime compromete a confiança no sistema financeiro, afeta o comércio e prejudica principalmente os cidadãos comuns, que podem receber cédulas falsas sem perceber.

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A operação Numisma reforça o compromisso da instituição com o combate à criminalidade organizada e à manutenção da estabilidade monetária do país.

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