4 ferramentas que ajudam a localizar animais perdidos

Veja como aumentar as chances de reencontrar o seu pet caso ele se perca

Ter um animal de estimação desaparecido é um verdadeiro pesadelo para os tutores, que enfrentam momentos de angústia e incerteza. Para reduzir as chances de que isso aconteça e aumentar as possibilidades de reencontro, é importante adotar medidas preventivas e contar com o apoio de ferramentas específicas, como orienta, a seguir, a veterinária Joana Portin, especialista da Petlove. Confira!

1. Sinpatinhas

O Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos (SinPatinhas) é um processo federal que possibilita que tutores do Brasil registrem seus animais e emitam uma carteirinha com identificação, um verdadeiro RG animal.

A carteirinha digital de identificação contém um número único e um QR Code. Esse código pode ser impresso ou colocado em uma plaquinha na coleira do pet, e, caso o animal se perca, qualquer pessoa poderá escanear o código e entrar em contato com o tutor, facilitando o reencontro. 

2. Coleira com identificação

A coleira pode ser uma maneira simples de identificar o animal. Por meio dela, o tutor pode deixar algum tipo de contato para acioná-lo caso alguém encontre o pet perdido. “Existem plaquinhas de identificação que podem ser acopladas à coleira e que não causam desconforto ao animal, possibilitando maior assertividade”, afirma a veterinária da Petlove.

Além disso, existem as tags de identificação que, apesar de não terem um sistema de GPS, contêm um QR code. Assim, a pessoa que encontrar o pet pode fazer a leitura e verificar as informações sobre o bichinho e seus tutores. Todavia, ao utilizar desse recurso, é importante o tutor cadastrar o animal no sistema/plataforma de leitura, que varia de empresa para empresa.

O microchip contém um número único de identificação, sendo implantado sob a pele do animal (Imagem: Maria Sbytova | Shutterstock)

3. Microchipagem

Joana Portin explica que o microchip tem o tamanho de um grão de arroz e é implantado sob a pele do animal. Ela ressalta que não é um processo invasivo nem necessita de anestesia, sendo indolor. O chip contém um número único de identificação em que o tutor deve cadastrar o pet nos bancos de dados disponíveis, incluindo os seguintes dados:

  • Número de identificação;
  • Informações do animal;
  • Telefones (o que facilita o reencontro em caso de desaparecimento);
  • Histórico de saúde do pet.

Os dados são acessados a partir de uma leitora e o processo é realizado por um veterinário. “O mercado conta com serviços de plano de saúde que disponibilizam a microchipagem de maneira gratuita a seus clientes”, ressalta a especialista.

De acordo com a veterinária da Petlove, este foi um sistema usado para auxiliar na busca de pets perdidos durante a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul. “As empresas Petlove, Datamars, FlyPet, PetLink Brasil e a Prefeitura de Porto Alegre se uniram e combinaram seus bancos de dados, coletados por meio de serviços próprios e campanhas de microchipagem. As informações foram incluídas no site Pets RS, o que proporcionou identificação em abrigos e, em alguns casos, reencontros de famílias e seus pets“, reforça.

Muitos animais tinham microchip, porém, eram pouquíssimos os casos em que havia registro deles em algum banco de dados, tornando mais difícil promover o encontro dos pets com seus tutores.

4. Localizador

Existem tags de rastreamento que, quando acopladas à coleira, permitem acompanhar a localização do pet. Além disso, muitos desses dispositivos são resistentes à água e à poeira, o que os torna ideais para diferentes ambientes e atividades ao ar livre. A duração da bateria também é um diferencial: alguns modelos podem funcionar por centenas de dias, e certos dispositivos chegam a alcançar até 700 dias de autonomia quando configurados no modo de economia de energia.

O que fazer se o animal se perder?

Caso não haja nenhuma forma de contato disponível, o tutor deve procurar o pet nas redondezas, preferencialmente com o auxílio de alimentos e petiscos favoritos, além de brinquedos que possam trazer familiaridade ou tenham o cheiro do animal.

É importante avisar vizinhos, parentes, comércios e locais de grande movimento próximos. Utilizar as redes sociais e espalhar cartazes também são ações válidas. Neste último caso, é essencial incluir a data, informações de contato, o local onde o pet foi visto pela última vez e uma foto recente, além de características únicas do animal, como pelagem diferenciada em alguma parte do corpo, formato e cor da coleira.

Para prevenir esses incidentes, a veterinária Joana Portin recomenda que o tutor sempre verifique se janelas e portas estão fechadas ou protegidas com telas. Também é fundamental evitar que o pet tenha o hábito de sair sozinho, garantindo assim a sua segurança.

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Por Gustavo Mattos

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