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O DNA do Brasil

Essa falácia, essa piada de extremo mau gosto que anda bombando no covil maior do Brasil – o Congresso Nacional –, pertinentemente ao projeto “Ficha Limpa”, dispositivo legal que respaldaria o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE’s) a impugnarem a candidatura a cargo político de indivíduo condenado ou que esteja sendo processado pela Justiça em qualquer uma das suas instâncias e jurisdição, ao que tudo indica está esvaziando.

Quem garante que, dentre as sentenças judiciais condenatórias, não possa ter havido alguma injustiça ou, dentre aqueles que jamais foram sequer processados, não possa estar o assassino, o traficante, o megafraudador do patrimônio público?

Nem mesmo a anedota que conta a cobrança de São Pedro a Deus do por quê tantos países sofrem com os efeitos catastróficos causados por ciclones, ou furacões, terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ao passo que o Brasil, além de nunca ter sido palco de grandes cataclismos possui essa pujança da Natureza, Deus teria respondido com outra pergunta, Mas você viu o povinho que eu coloquei lá, pois as tragédias que nos últimos tempos vem assolando, principalmente, o Rio de Janeiro estão desmentindo a Divina “preferência”.

Mas o povinho!!!… Ah, meus Deus, que DNA ruinzinho e voltado pra maracutaia, pro levar vantagem em tudo, pra corrupção, enfim, tem grande parte do eleitorado brasileiro! Basta reconhecer os “coronéis” que se entronizaram ad perpetum nas tetas do poder. São tão intocáveis que sequer um único fio de bigode é arrancado, quando da “melindrosa” cirurgia para extirpar algumas rugas que prejudicavam o cínico e “sarnoso” sorriso nortista.  Lembremo-nos do “reizinho” Edmar Moreira (DEM-MG), corregedor da Câmara dos Deputados, que “se esquecera” de declarar à Receita Federal o castelo de aproximadamente R$ 30.000.000,00.

Somos nós, os maus e iletrados eleitores os responsáveis primeiros pela republiqueta de bananas a que pertencemos. Porque um sujeito que chega pedalando sua velha e enferrujada bicicleta para assumir a câmara de vereadores, a prefeitura municipal, a assembleia ou o congresso nacional e poucos anos mais tarde ostenta um patrimônio milionário não pode, jamais, ser o representante de um povo ou de um país que pensa em ser sério.

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