Esses 7 objetos comuns guardam histórias bizarras que você nunca imaginou

As histórias bizarras de objetos comuns nos cercam, silenciosas e à espreita sob o verniz da normalidade. Você já parou para pensar que aquele enfeite de jardim, o espelho antigo…
histórias bizarras de objetos comuns
Foto: Freepik

As histórias bizarras de objetos comuns nos cercam, silenciosas e à espreita sob o verniz da normalidade. Você já parou para pensar que aquele enfeite de jardim, o espelho antigo da sua avó ou até mesmo um anel de diamante podem ter uma biografia manchada por tragédias, assombrações e mistérios que desafiam a lógica?

Em um mundo onde buscamos explicações para tudo, certos itens permanecem como testemunhas mudas de eventos inexplicáveis.

Esta matéria é um mergulho profundo nas origens secretas e nos legados perturbadores de sete objetos aparentemente inofensivos.

Com base em registros históricos, relatos documentados e lendas que atravessaram séculos, revelamos como a realidade pode ser infinitamente mais estranha e assustadora do que qualquer ficção.

Prepare-se para nunca mais olhar para esses itens da mesma maneira.

1. Robert, o Boneco: O Brinquedo Infantil que se Tornou um Ícone do Sobrenatural

Esses 7 objetos comuns guardam histórias bizarras que você nunca imaginou

A história de Robert the Doll parece um roteiro de filme de terror, mas seus relatos são documentados há mais de um século.

Em 1904, o pequeno Robert Eugene “Gene” Otto, um menino de uma família influente de Key West, Flórida, ganhou um boneco de palha de 1 metro de altura.

A lenda diz que o presente foi dado por uma criada da família, praticante de vodu e que guardava rancor dos patrões.

Gene e o boneco, que ele batizou com seu próprio nome, Robert, tornaram-se inseparáveis.

O problema começou quando os pais de Gene começaram a ouvir o filho conversando com o boneco e recebendo respostas em uma voz completamente diferente.

Vizinhos relatavam ver o boneco se movendo de uma janela para outra quando a casa estava vazia. Brinquedos eram encontrados mutilados, e Gene, aterrorizado, sempre culpava o mesmo autor: “Foi o Robert!”.

Após a morte de Gene, em 1974, a casa foi vendida e uma nova família se mudou. A filha pequena do casal logo começou a relatar terrores noturnos, afirmando que o boneco Robert a atormentava e tentava atacá-la.

Hoje, Robert está em exibição no Fort East Martello Museum, em Key West, protegido por uma redoma de vidro. Funcionários e visitantes afirmam que sua expressão muda, e que desgraças acontecem àqueles que o fotografam sem antes pedir sua permissão.

O museu exibe cartas de pessoas de todo o mundo pedindo desculpas a Robert por seu desrespeito, implorando para que ele reverta a maré de azar que se abateu sobre suas vidas. Esta é, talvez, uma das mais documentadas histórias bizarras de objetos comuns.

2. A Cadeira de Thomas Busby: O Assento Amaldiçoado que Ninguém Ousa Ocupar

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Imagem meramente ilustrativa do filme Inovação do Mal (2013) – Divulgação/Warner Bros. Pictures

Em 1702, em North Yorkshire, Inglaterra, um homem chamado Thomas Busby foi condenado à forca por assassinar seu sogro, Daniel Auty, em uma disputa sobre a cadeira favorita de Busby.

Enquanto era levado ao seu local de execução, em frente a um pub local, seu último pedido foi uma última bebida em sua amada cadeira de carvalho. Ao terminar, ele se levantou e proclamou: “Que a morte súbita venha para todo aquele que ousar sentar-se na minha cadeira”.

A maldição de Busby tornou-se uma lenda local.

A cadeira permaneceu no pub por séculos, e a história atraía os mais céticos. Durante a Segunda Guerra Mundial, aviadores de uma base próxima frequentavam o pub, e dizia-se que aqueles que se sentavam na cadeira nunca retornavam da guerra.

A lista de vítimas continuou a crescer: um pedreiro que se sentou nela em 1967 caiu e morreu em uma obra horas depois; um motorista que fez o mesmo sofreu um acidente fatal no mesmo dia.

Aterrorizado com a reputação macabra do objeto, o dono do pub doou a cadeira ao Thirsk Museum em 1972.

Para garantir que ninguém mais se tornasse vítima, o museu a exibe pendurada a quase dois metros do chão, fora do alcance de qualquer um que queira desafiar a maldição de Thomas Busby.

3. O Diamante Hope: Beleza, Luxo e uma Trilha de 400 Anos de Tragédia

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O Diamante Hope – Wikimedia Commons

Poucos objetos no mundo são tão sinônimos de luxo e infortúnio quanto o Diamante Hope.

Este magnífico diamante azul de 45.52 quilates tem uma história documentada que remonta ao século XVII, quando foi extraído da mina Kollur, na Índia.

Segundo a lenda, a pedra foi roubada de uma estátua da deusa Sita, e uma maldição foi lançada sobre quem a possuísse.

O comerciante francês Jean-Baptiste Tavernier foi o primeiro europeu a possuí-lo, vendendo-o ao Rei Luís XIV da França. Logo depois, Tavernier teria sido atacado por cães selvagens e morrido.

A pedra, conhecida como “O Azul da França”, permaneceu com a realeza francesa até que Luís XVI e Maria Antonieta, seus últimos proprietários reais, foram decapitados durante a Revolução Francesa.

A joia reapareceu em Londres e foi adquirida por Henry Philip Hope, de quem herdou seu nome atual. A maldição parecia seguir a família Hope, que enfrentou a ruína financeira.

Uma de suas proprietárias mais famosas foi a socialite americana Evalyn Walsh McLean, que comprou o diamante em 1912. Logo depois, seu filho morreu em um acidente de carro, sua filha morreu de overdose e seu marido a deixou para morrer em um sanatório.

Hoje, o Diamante Hope está seguro no Smithsonian Institution, em Washington D.C., onde é a peça mais visitada do museu. Doado por seu último proprietário, o joalheiro Harry Winston, que supostamente o enviou pelo correio comum, o diamante não parece ter causado mais tragédias. Ou, talvez, sua maldição esteja apenas adormecida.

4. “The Hands Resist Him”: A Pintura do eBay que Assombrou a Internet

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Em 2000, um anúncio anônimo no eBay chocou a internet. Tratava-se da venda de uma pintura a óleo chamada “The Hands Resist Him”, criada pelo artista Bill Stoneham em 1972. A obra retrata um menino com expressão vazia ao lado de uma boneca de aparência assustadora. Atrás deles, em uma porta de vidro, várias mãos estão pressionadas contra o vidro.

A descrição do vendedor era aterrorizante. Ele afirmava que a pintura era amaldiçoada ou assombrada. Segundo ele, as figuras na pintura se moviam durante a noite, às vezes desaparecendo completamente da tela. O menino, dizia o vendedor, parecia entrar no quarto onde a pintura estava pendurada, e a boneca o ameaçava com uma arma. O anúncio incluía fotos de uma câmera ativada por movimento que supostamente capturava essas perturbações.

A história viralizou. Milhares de pessoas relataram sentir mal-estar, náuseas ou um “terror inexplicável” apenas ao olhar para a imagem online. A pintura foi finalmente vendida por $1,025 para uma galeria em Grand Rapids, Michigan. O artista, Bill Stoneham, ficou chocado ao saber da história, mas confirmou que tanto o dono da galeria original onde a pintura foi exibida pela primeira vez quanto o crítico de arte que a revisou morreram um ano após o contato com a obra. Ele criou duas pinturas como sequência, explorando o que aconteceria com as figuras 40 anos depois, solidificando esta como uma das mais modernas e virais histórias bizarras de objetos comuns.

5. O Espelho da Plantação Myrtles: O Reflexo que Guarda Almas Aprisionadas

A Plantação Myrtles, em St. Francisville, Louisiana, é conhecida como uma das casas mais assombradas dos Estados Unidos. Entre os muitos objetos supostamente amaldiçoados em seu interior, um grande espelho ornamentado se destaca. O espelho está na casa desde 1820 e, segundo a lenda, guarda as almas de Sara Woodruff e seus dois filhos.

A história conta que uma escrava chamada Chloe (ou Cleo), para se vingar de seus mestres, envenenou um bolo de aniversário. O plano deu terrivelmente errado, matando a esposa do proprietário, Sara, e seus dois filhos. De acordo com o costume da época, os espelhos da casa foram cobertos após as mortes para evitar que as almas ficassem presas, mas aquele espelho em particular foi esquecido.

Visitantes e funcionários da plantação, que hoje funciona como um hotel, relatam fenômenos assustadores ligados ao espelho. Marcas de mãos de crianças aparecem inexplicavelmente no vidro, mesmo depois de limpo. Figuras sombrias com trajes de época são vistas no reflexo, e há quem jure ter visto os rostos angustiados de Sara e seus filhos olhando para fora do espelho, eternamente presos em seu interior.

6. O Vaso Basano: O Presente de Casamento que Trazia a Morte

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Esta lenda italiana fala de um vaso de prata esculpido, feito no século XV como presente de casamento para uma jovem noiva que vivia perto de Nápoles. Tragicamente, na noite de seu casamento, ela foi assassinada com o vaso ainda em suas mãos. Em seu leito de morte, ela jurou que voltaria para se vingar de quem ousasse possuir seu precioso presente.

O vaso foi passado de geração em geração na sua família, e cada novo dono morreu de forma misteriosa e prematura. Aterrorizados, a família escondeu o vaso em um local secreto. Ele só foi redescoberto em 1988, com uma nota dentro que dizia: “Cuidado… este vaso traz a morte”.

Ignorando o aviso, quem o encontrou leiloou o objeto. O primeiro comprador, um farmacêutico, morreu três meses depois. O segundo, um cirurgião de 37 anos, morreu dois meses depois. O terceiro, um arqueólogo, morreu no mês seguinte. A trilha de mortes era tão clara que a polícia italiana, segundo a lenda, confiscou o vaso e o enterrou em um local não revelado, talvez em um caixão de chumbo, para que nunca mais fosse encontrado.

7. Gnomos de Jardim: Da Boa Sorte na Mineração ao Kitsch Suburbano

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Freepik

Finalizamos com uma história não de terror, mas genuinamente bizarra e desconhecida. Os gnomos de jardim, hoje vistos como decorações kitsch, têm uma origem fascinante e nobre. Nascidos como “Gartenzwerg” na região da Turíngia, Alemanha, no século XIX, eles não eram meros enfeites.

A região era conhecida por suas minas, e os mineiros locais acreditavam em criaturas do folclore – os gnomos – que viviam no subsolo, guardavam tesouros e protegiam os trabalhadores de desabamentos e outros perigos.

Para levar essa boa sorte para suas casas, os artesãos locais, liderados por Philipp Griebel, começaram a esculpir pequenas estátuas de barro desses homenzinhos barbudos com chapéus pontudos, representando os guardiões da terra.

Eles se tornaram símbolos de proteção e prosperidade. Foi apenas quando Sir Charles Isham os levou para a Inglaterra, no final do século XIX, que eles começaram a se transformar em decorações de jardim para a aristocracia, perdendo seu significado original e se tornando os objetos coloridos e muitas vezes cômicos que conhecemos hoje.

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A jornada do gnomo, de um talismã folclórico poderoso a um enfeite de plástico, é certamente uma das mais curiosas histórias bizarras de objetos comuns.

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