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Saldo de empregos em maio foi positivo em todas as regiões

Pela primeira vez no ano, todas as cinco regiões brasileiras tiveram aumento no número de empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados hoje (22). O Sudeste foi a região em que foram criados mais  empregos no mês passado: 100.002 novos postos de trabalho, com aumento de 0,56% em relação ao período anterior.

Em segundo lugar, ficou a Região Nordeste, com 13.731 novos empregos e crescimento de 0,29% em relação ao período anterior. No Centro-Oeste, foram criados 7.233 empregos, com expansão de 0,31%; no Sul, 5.534, com crescimento de 0,09%; e, no Norte, 5.039, com aumento de 0,39%.

Entre os estados, 18 apresentaram desempenho positivo, e o melhor resultado foi o de Rondônia, com 5.361 novos postos de trabalho, um recorde para toda a série do Caged no estado. Em valores absolutos, São Paulo foi o estado que criou o maior número de empregos, 44.521, seguido de Minas Gerais, com 37.518, e do Paraná, com mais 11.682 postos.

Os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, no entanto, registraram maior número de demissões do que de contratações em maio. No primeiro, houve 88.309 demissões e 84.233 admissões, com saldo negativo de 4.076. Em Santa Catarina, foram 73.284 dispensas e 71.212 contratações, com saldo negativo de 2.072.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse que está otimista com os próximos meses, mas defendeu a continuidade das políticas de incentivo ao consumo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de carros novos e de eletrodomésticos da linha branca.

“Não se deve mexer em time que está ganhando. Acho que está dando um bom resultado. Temos que estudar um mecanismo, e [o Ministério da] a Fazenda é o órgão habilitado para isso, eficiente, mas devemos continuar com essa política de incentivar o consumo e a venda, o que é importante e estratégico para o Brasil neste momento”, afirmou Lupi.

Em maio, foram registrados 131,5 mil novos empregos, o que representa crescimento de 0,41% em relação a abril. O ministro disse ainda que houve uma redução nos pedidos de seguro-desemprego, no mês de maio. Isso significa, de acordo com Lupi, que os empresários estão demitindo menos e “acreditando mais no país”.

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