Jobim descarta envio de tropas para proteger embaixada
“Não podemos entrar com força em um país estrangeiro. Para entrar com força em um país só se declararmos guerra. Não há nenhuma possibilidade de pensar em movimentos armados”, afirmou o ministro, que participou no Rio de Janeiro da abertura da Conferência Internacional Nuclear.
De acordo com ele, há apenas dois casos no mundo de embaixadas protegidas por forças brasileiras: um deles é em Abidjan, na Costa do Marfim, e o outro é em Kinshasa, no Congo. Jobim ressaltou, no entanto, que a presença de tropas especiais brasileiras se dá com a autorização dos governos locais, “tendo em vista a instabilidade do próprio país”.
O ministro da Defesa também disse acreditar que o governo hondurenho “terá a lucidez” de determinar a saída de brasileiros do país. “Os brasileiros vão sair de lá, a questão é como isso vai se desenvolver”, acrescentou.
O Brasil e Honduras vivem um impasse desde que o presidente deposto, Manuel Zelaya, buscou abrigo na embaixada brasileira no país. Ontem (27), o ministro de Relações Exteriores interino de Honduras, Carlos Lopez Contreras, anunciou que a representação brasileira será considerada “um prédio privado” se em dez dias o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não informar oficialmente em que condições Zelaya está abrigado.<!– .replace('
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