Estudo gaúcho prevê que o RS pode erradicar a pobreza até 2030
Em 2030, apenas 4% da população gaúcha viverá na chamada linha da pobreza. O dado é resultado da pesquisa O Fim da Pobreza: Perspectivas para o Rio Grande do Sul, realizada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) para traçar um panorama do período entre 1992 e 2008. O estudo, promovido pelo governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social (SJDS) e a FEE, foi apresentado na manhã desta sexta-feira (27), no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS).
Para o cruzamento das informações, foi utilizada a média nacional de rendimento. A pesquisa considera meio salário mínimo per capita para pobreza e R$ 87,57 per capita para extrema pobreza. Os dados apontam que, em 2008, cerca de 1,82 milhão de pessoas – o equivalente a 17% da população – vivia na linha da pobreza no Estado, considerando-se que a renda domiciliar per capita era de R$ 724,00 por mês. No mesmo ano, 5% da população era extremamente pobre, o que representa 500 mil pessoas.
Segundo as estimativas, se as 443 mil famílias que vivem abaixo da linha da pobreza tivessem incremento de R$ 300,00 no orçamento, mudariam de situação. Os números ainda mostram que aproximadamente 40 mil famílias pobres têm mais de quatro filhos e que metade dessa população tem até 18 anos. O estudo foi desenvolvido com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).