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Paradas de ônibus intermunicipais são novamente debatidas em Santo Antônio

O prefeito municipal compareceu à audiência da Câmara de Vereadores convocada para debater a polêmica questão dos pontos de paradas dos ônibus intermunicipais.

Daiçon Maciel da Silva explicou aos presentes a respeito da determinação do DAER sobre a localização das paradas, afirmando que a questão da distância a partir do terminal é uma norma daquela autarquia.

Duas sugestões apresentadas durante a audiência foram, a de um ponto de parada defronte à Masal e outro, na frente da Pompéia. Quanto à essa última, o prefeito destaca que a decisão é do Município e não do Daer afirmando que essa medida não será possível porque haverá problemas para o escoamento do trânsito naquele local, em virtude do engarrafamento que será provocado junto à rótula.

Daiçon mais uma vez deixou claro que não vai abrir mão de que “Santo Antônio tenha uma rodoviária para sempre”. Durante cerca de duas horas, tanto o prefeito como a representante do DAER, Dra. Vera Helena de Castro Becker ouviram todas as queixas a respeito desse problema, com Daiçon sugerindo ao final do encontro que a Câmara oficie ao DAER sobre a necessidade dos pontos de parada.

O prefeito entende que a reunião teve forte cunho político, mas reconheceu que as reivindicações da comunidade são justas, esperando que se encontre uma solução para esse impasse, evitando que o município perca o seu Terminal Rodoviário tão arduamente defendido ao longo dos anos.

Se o concessionário abrir mão dessa prerrogativa desistindo da concessão, deverá ser aberta nova licitação para a implantação de outro Terminal. No entanto, nesse espaço de tempo, o Daer poderá determinar a suspensão das linhas diretas e semi-diretas para Porto Alegre, com a população tendo que se sujeitar a utilizar os ônibus de linha pela RS-30 a fim de se dirigirem à capital do Estado, ou então ter que irem a Osório para apanhar um coletivo direto com essa finalidade.

A conclusão do Prefeito Municipal é de que as sugestões apresentadas, totalizando no entorno oito novos pontos de parada, não deverão prosperar, uma vez que estariam transformando as linhas de transporte municipal em transporte urbano.

“Na minha visão, o que se deduz é que cada um quer um ponto de parada e o que se viu naquela audiência foi política de palanque. Nada foi concluído”.

Para Daiçon a audiência não teve organização, porque teria que ter regimento interno.

De outra parte lembrou que muitas pessoas que se manifestaram, concordaram em que se deve ter uma rodoviária. “Já outras querem uma rodoviária com paradões”.

O prefeito criticou alguns posicionamentos afirmando que “a maioria quer que se desrespeite uma lei estadual querendo pontos de parada a menos de 1.500 metros”.

E destacou que chegou a apresentar uma solução alternativa no encontro e que seria a do transporte econômico para levar os passageiros até o terminal.

Por fim esclareceu não ter visto qualquer decisão por parte dos vereadores, a não ser a do abaixo assinado aprovado pelos presentes à audiência naquela tarde.

A expectativa é de que haja uma solução imediata para evitar que a população seja prejudicada.

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