Militares combatem epidemia de dengue no Distrito Federal
De acordo com o gerente de Controle de Vetores e Animais Peçonhentos, Humberto Oliveira Loiola, o trabalho dos militares é o mesmo realizado pelos 386 agentes ambientais do DF e inclui visitar casas, orientar moradores e eliminar depósitos que possam conter a larva do mosquito Aedes aegypti.
Os homens vão trabalhar de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h. As primeiras quatro cidades a receberem o reforço são Estrutural (50 militares do Exército), Planaltina (50 da Aeronáutica), São Sebastião (50 da Marinha) e Ceilândia (50 do Exército).
“O pedido é para 45 dias. Vamos avaliar [a necessidade de prorrogação do prazo] conforme surgirem efeitos. Pode acabar um pouco antes ou um pouco mais, vai depender do nosso trabalho”, disse Loiola. Ele atribuiu o aumento dos casos de dengue no DF ao período chuvoso, com maior umidade e muito calor. Mas admitiu também que o número de agentes não é suficiente para as ações de combate à doença.
“Gostaríamos de ter muito mais agentes do que temos”, afirmou. Segundo Loiola, a Secretaria de Saúde do DF prepara um concurso em caráter emergencial que deve contratar mais 500 agentes, mas ainda não há previsão para a publicação do edital.